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05/02/2002
-
22h00
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O cirurgião plástico Marcelo Caron, acusado pela morte de Adcélia Martins de Sousa, 39, em uma cirurgia de lipoaspiração, foi indiciado por homicídio culposo por imperícia pela 12ª DP, que investigava o caso.
Em seu depoimento, Caron acusou o cardiologista que prestou socorro à paciente de ser o responsável pela morte. Porém, a instrumentadora e a anestesista que participaram da lipoaspiração isentaram o cardiologista de culpa.
Já os diretores do Hospital Anchieta, onde ocorreu a lipoaspiração, disseram que não houve negligência pois Caron possuía documento do CRM (Conselho Regional de Medicina) de Goiás e estava dentro do prazo de 90 dias para retirar o mesmo documento no Distrito Federal.
Com o fim do inquérito, a investigação será analisada pelo promotor de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde, Diaulas Ribeiro, que disse que irá pedir a prisão preventiva de Caron até o final da semana.
Ribeiro também apresentará ao Tribunal do Júri de Taguatinga, cidade-satélite de Brasília, denúncia contra Caron por homicídio por dolo eventual, ou seja, o médico tinha consciência do risco que poderia causar à paciente devido ao seu histórico de erros médicos.
Caron prestará amanhã depoimento em outra delegacia sobre o caso Graziela Murta Oliveira, 26, que está internada na UTI (Unidade de terapia Intensiva) do Hospital Santa Helena desde o último dia 16. Operada por Caron no dia 6 de janeiro, Graziela entrou em coma alguns dias depois e seu estado é considerado grave pelos médicos. Na quinta-feira, o delegado Antônio Coelho Sampaio, que acompanha o caso, pedirá que médicos do IML (Instituto Médico Legal) de Brasília examinem a paciente.
Cirurgião plástico é indiciado por morte de paciente em Brasília
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O cirurgião plástico Marcelo Caron, acusado pela morte de Adcélia Martins de Sousa, 39, em uma cirurgia de lipoaspiração, foi indiciado por homicídio culposo por imperícia pela 12ª DP, que investigava o caso.
Em seu depoimento, Caron acusou o cardiologista que prestou socorro à paciente de ser o responsável pela morte. Porém, a instrumentadora e a anestesista que participaram da lipoaspiração isentaram o cardiologista de culpa.
Já os diretores do Hospital Anchieta, onde ocorreu a lipoaspiração, disseram que não houve negligência pois Caron possuía documento do CRM (Conselho Regional de Medicina) de Goiás e estava dentro do prazo de 90 dias para retirar o mesmo documento no Distrito Federal.
Com o fim do inquérito, a investigação será analisada pelo promotor de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde, Diaulas Ribeiro, que disse que irá pedir a prisão preventiva de Caron até o final da semana.
Ribeiro também apresentará ao Tribunal do Júri de Taguatinga, cidade-satélite de Brasília, denúncia contra Caron por homicídio por dolo eventual, ou seja, o médico tinha consciência do risco que poderia causar à paciente devido ao seu histórico de erros médicos.
Caron prestará amanhã depoimento em outra delegacia sobre o caso Graziela Murta Oliveira, 26, que está internada na UTI (Unidade de terapia Intensiva) do Hospital Santa Helena desde o último dia 16. Operada por Caron no dia 6 de janeiro, Graziela entrou em coma alguns dias depois e seu estado é considerado grave pelos médicos. Na quinta-feira, o delegado Antônio Coelho Sampaio, que acompanha o caso, pedirá que médicos do IML (Instituto Médico Legal) de Brasília examinem a paciente.
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