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10/02/2002
-
01h28
da Folha de S.Paulo
O sexo feminino tomou conta do Sambódromo do Anhembi na abertura do segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo. Não se trata de corpos esbeltos, nus, mas mulheres no comando e na organização do Carnaval paulista.
Unidos do Peruche, Morro da Casa Verde e Camisa Verde e Branco, três primeiras agremiações a entrar na avenida da noite de ontem para a madrugada de hoje, são presididas por Elisabete Maria Missio da Silva, Laurinete Campos e Magali dos Santos, respectivamente.
E a Peruche ainda entrou na avenida, às 22h17, tendo como principal atração deste ano a volta de uma das mulheres símbolo da festa paulistana: a puxadora de samba Eliana de Lima, que conseguiu animar a arquibancada.
A escola ainda teve a modelo Suzana Alves, a Tiazinha, como madrinha de bateria (apesar de se declarar torcedora da Gaviões da Fiel) e a personal trainer Solange Frazão no abre-alas.
O enredo da Peruche contava a história dos 500 anos do Guarujá, no litoral de São Paulo. "Apesar das dificuldades que encontrei, venho buscando a maturidade da escola, procurando trazer parceiros comerciais, para que possamos levar ao sambódromo a maior festa de Carnaval da nossa história", declarou Elisabete a uma publicação da Liga das Escolas de Samba de São Paulo, admitindo a ajuda financeira dada pela prefeitura do município litorâneo e de comerciantes da região.
A comissão de frente, formada por dez cavalos marinhos, cujos integrantes saíram com pernas de pau, e a bateria, que tinha coreografia e efeitos especiais, também se destacaram na escola.
A Morro da Casa Verde, segunda agremiação a desfilar, homenageou Zeca Pagodinho (que não compareceu) e se tornou uma das candidatas ao rebaixamento.
O som do Anhembi teve problemas e deixou a escola sem música durante três minutos. Fantasias caíram no chão, e um carro alegórico que falava sobre a fama, levando Almir Guineto como destaque, ficou emperrado no recuo da bateria, abrindo espaços em "branco" e prejudicando a harmonia da Morro.
A principal expectativa na segunda noite de desfiles é para a entrada da Rosas de Ouro e Vai-Vai, incluídas entre as candidatas ao título.
A Camisa Verde e Branco, também considerada uma das favoritas ao título, entrou na avenida com o enredo "4 Vamos Pensar... Isso Vai Dar o que Falar!", apostando no "quatro" para trazer sorte. O número sempre teria dado sorte à Camisa, cujo símbolo é um trevo de quatro folhas. A escola também já venceu quatro vezes. (ALENCAR IZIDORO, PALOMA COTES, CHICO DE GOIS E GABRIELA ATHIAS)
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Mulheres tomam conta do Anhembi na abertura do 2º dia de desfile
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O sexo feminino tomou conta do Sambódromo do Anhembi na abertura do segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo. Não se trata de corpos esbeltos, nus, mas mulheres no comando e na organização do Carnaval paulista.
Unidos do Peruche, Morro da Casa Verde e Camisa Verde e Branco, três primeiras agremiações a entrar na avenida da noite de ontem para a madrugada de hoje, são presididas por Elisabete Maria Missio da Silva, Laurinete Campos e Magali dos Santos, respectivamente.
E a Peruche ainda entrou na avenida, às 22h17, tendo como principal atração deste ano a volta de uma das mulheres símbolo da festa paulistana: a puxadora de samba Eliana de Lima, que conseguiu animar a arquibancada.
A escola ainda teve a modelo Suzana Alves, a Tiazinha, como madrinha de bateria (apesar de se declarar torcedora da Gaviões da Fiel) e a personal trainer Solange Frazão no abre-alas.
O enredo da Peruche contava a história dos 500 anos do Guarujá, no litoral de São Paulo. "Apesar das dificuldades que encontrei, venho buscando a maturidade da escola, procurando trazer parceiros comerciais, para que possamos levar ao sambódromo a maior festa de Carnaval da nossa história", declarou Elisabete a uma publicação da Liga das Escolas de Samba de São Paulo, admitindo a ajuda financeira dada pela prefeitura do município litorâneo e de comerciantes da região.
A comissão de frente, formada por dez cavalos marinhos, cujos integrantes saíram com pernas de pau, e a bateria, que tinha coreografia e efeitos especiais, também se destacaram na escola.
A Morro da Casa Verde, segunda agremiação a desfilar, homenageou Zeca Pagodinho (que não compareceu) e se tornou uma das candidatas ao rebaixamento.
O som do Anhembi teve problemas e deixou a escola sem música durante três minutos. Fantasias caíram no chão, e um carro alegórico que falava sobre a fama, levando Almir Guineto como destaque, ficou emperrado no recuo da bateria, abrindo espaços em "branco" e prejudicando a harmonia da Morro.
A principal expectativa na segunda noite de desfiles é para a entrada da Rosas de Ouro e Vai-Vai, incluídas entre as candidatas ao título.
A Camisa Verde e Branco, também considerada uma das favoritas ao título, entrou na avenida com o enredo "4 Vamos Pensar... Isso Vai Dar o que Falar!", apostando no "quatro" para trazer sorte. O número sempre teria dado sorte à Camisa, cujo símbolo é um trevo de quatro folhas. A escola também já venceu quatro vezes. (ALENCAR IZIDORO, PALOMA COTES, CHICO DE GOIS E GABRIELA ATHIAS)
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