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20/02/2002
-
18h45
LÍVIA MARRA
da Folha Online
Testemunhas do caso Celso Daniel teriam sido afrontadas por policiais durante depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). A afirmação é do chefe de gabinete da Prefeitura de Santo André, Gilberto Carvalho. Segundo ele, algumas testemunhas foram submetidas a "situação vexatória".
Como exemplo, Carvalho citou frases que teriam sido ditas pelos policiais, entre elas: 'Quero saber quanto o PT pagou para você não falar?' e 'Se você não falar vai 'levar' porrada'.
Segundo a prefeitura, foram submetidas ao 'tratamento ostensivo', testemunhas de classes sociais mais baixas.
Apesar da prisão, na Bahia, de Andrelisom dos Santos Oliveira, 22, suspeito de envolvimento na morte do prefeito, Carvalho criticou a atuação da polícia no caso.
'Se a polícia não tem a eficiência que se espera, que tenha postura', disse.
Com o objetivo de cobrar mais agilidade nas investigações e nova postura da polícia, Carvalho e o prefeito João Avamileno se reúnem amanhã com o governador Geraldo Alckmin.
'Vamos apresentar ao governador nossa posição frente ao que ocorreu desde a morte de Daniel. Foi dada mais ênfase à vida de Celso Daniel e aqueles que conviviam com ele do que aos criminosos', afirmou Carvalho.
Outro lado
A Secretaria da Segurança Pública disse que não fala sobre boatos. Conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura de Santo André, apesar de as testemunhas terem sido intimidadas, não há registro formal das agressões.
Manifestação
Uma manifestação está marcada para amanhã à tarde em frente ao prédio da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. O protesto deverá reunir representantes da igreja católica, políticos e membros da sociedade civil.
O objetivo da manifestação é cobrar mais investigação sobre as mortes de Celso Daniel e de Toninho do PT, prefeito de Campinas, assassinado em setembro do ano passado.
Suspeito
Andrelisom dos Santos Oliveira, 22, conhecido como André Cara Seca, chegou ontem a São Paulo. Ele foi detido em Vitória da Conquista, na Bahia, e é suspeito de integrar a quadrilha que sequestrou e assassinou o prefeito de Santo André Celso Daniel.
Outros dois suspeitos já haviam sido detidos em São Paulo. Fotos de quatro suspeitos foragidos foram divulgados hoje pela Polícia Civil.
Daniel foi sequestrado no dia 18 de janeiro, em São Paulo, após sair de um restaurante. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, em uma estrada de Juquitiba.
Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
Veja animação: como ocorreu o crime
Saiba quem foi Celso Daniel
PT acusa polícia de intimidar testemunhas em caso Celso Daniel
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da Folha Online
Testemunhas do caso Celso Daniel teriam sido afrontadas por policiais durante depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). A afirmação é do chefe de gabinete da Prefeitura de Santo André, Gilberto Carvalho. Segundo ele, algumas testemunhas foram submetidas a "situação vexatória".
Como exemplo, Carvalho citou frases que teriam sido ditas pelos policiais, entre elas: 'Quero saber quanto o PT pagou para você não falar?' e 'Se você não falar vai 'levar' porrada'.
Segundo a prefeitura, foram submetidas ao 'tratamento ostensivo', testemunhas de classes sociais mais baixas.
Apesar da prisão, na Bahia, de Andrelisom dos Santos Oliveira, 22, suspeito de envolvimento na morte do prefeito, Carvalho criticou a atuação da polícia no caso.
'Se a polícia não tem a eficiência que se espera, que tenha postura', disse.
Com o objetivo de cobrar mais agilidade nas investigações e nova postura da polícia, Carvalho e o prefeito João Avamileno se reúnem amanhã com o governador Geraldo Alckmin.
'Vamos apresentar ao governador nossa posição frente ao que ocorreu desde a morte de Daniel. Foi dada mais ênfase à vida de Celso Daniel e aqueles que conviviam com ele do que aos criminosos', afirmou Carvalho.
Outro lado
A Secretaria da Segurança Pública disse que não fala sobre boatos. Conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura de Santo André, apesar de as testemunhas terem sido intimidadas, não há registro formal das agressões.
Manifestação
Uma manifestação está marcada para amanhã à tarde em frente ao prédio da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. O protesto deverá reunir representantes da igreja católica, políticos e membros da sociedade civil.
O objetivo da manifestação é cobrar mais investigação sobre as mortes de Celso Daniel e de Toninho do PT, prefeito de Campinas, assassinado em setembro do ano passado.
Suspeito
Andrelisom dos Santos Oliveira, 22, conhecido como André Cara Seca, chegou ontem a São Paulo. Ele foi detido em Vitória da Conquista, na Bahia, e é suspeito de integrar a quadrilha que sequestrou e assassinou o prefeito de Santo André Celso Daniel.
Outros dois suspeitos já haviam sido detidos em São Paulo. Fotos de quatro suspeitos foragidos foram divulgados hoje pela Polícia Civil.
Daniel foi sequestrado no dia 18 de janeiro, em São Paulo, após sair de um restaurante. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, em uma estrada de Juquitiba.
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