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05/03/2002
-
18h24
da Folha Online
José Edson da Silva, principal suspeito de ter disparado os tiros que mataram o prefeito de Santo André Celso Daniel, negou hoje a autoria do crime e incriminou um suposto parceiro, identificado apenas como Alex.
As declarações foram feitas na Bahia, onde Silva está preso. Ele foi detido no último dia 28, após ter roubado um carro. Na ocasião, chegou a atirar uma granada contra os policiais que o perseguiram, mas o artefato não explodiu.
Ele ficou detido sem que a polícia o ligasse à morte do prefeito. A relação só foi descoberta depois que a foto dele foi divulgada pela polícia de São Paulo.
Silva admitiu que fazia parte da quadrilha da favela Pantanal, acusada pelo crime, e disse também que estava presente quando Celso Daniel foi morto, mas negou a autoria dos disparos.
Ele acusa um suposto comparsa, identificado apenas como Alex. Segundo Silva, o rapaz teria sido contratado apenas para a realização do crime. A polícia, entretanto, diz que a informação pode ser falsa: Alex pode ter sido "inventado" pelo suspeito.
Silva é acusado de ter matado Celso Daniel por outros dois integrantes da quadrilha, que já foram capturados: Itamar Messias dos Santos e Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira, o Bozinho
Os dois disseram que Silva recebeu ordens expresas para libertar o prefeito, mas decidiu matá-lo sem o conhecimento do resto do bando e, por isso, estaria jurado de morte.
O rapaz, que ainda está na Bahia, deve ser transferido para São Paulo ainda na noite de hoje. Ele deverá ficar à disposição dos delegados do Deic (Delegacia de Investigações Sobre o Crime Organizado) e do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que conduzem as investigações do caso Celso Daniel.
Leia mais:
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Polícia erra e prejudica perícia de carro que levou Celso Daniel
Dono do Santana onde Daniel foi levado "lavou" provas do crime
Suspeito preso na BA incrimina suposto parceiro por morte de prefeito
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José Edson da Silva, principal suspeito de ter disparado os tiros que mataram o prefeito de Santo André Celso Daniel, negou hoje a autoria do crime e incriminou um suposto parceiro, identificado apenas como Alex.
As declarações foram feitas na Bahia, onde Silva está preso. Ele foi detido no último dia 28, após ter roubado um carro. Na ocasião, chegou a atirar uma granada contra os policiais que o perseguiram, mas o artefato não explodiu.
Ele ficou detido sem que a polícia o ligasse à morte do prefeito. A relação só foi descoberta depois que a foto dele foi divulgada pela polícia de São Paulo.
Silva admitiu que fazia parte da quadrilha da favela Pantanal, acusada pelo crime, e disse também que estava presente quando Celso Daniel foi morto, mas negou a autoria dos disparos.
Ele acusa um suposto comparsa, identificado apenas como Alex. Segundo Silva, o rapaz teria sido contratado apenas para a realização do crime. A polícia, entretanto, diz que a informação pode ser falsa: Alex pode ter sido "inventado" pelo suspeito.
Silva é acusado de ter matado Celso Daniel por outros dois integrantes da quadrilha, que já foram capturados: Itamar Messias dos Santos e Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira, o Bozinho
Os dois disseram que Silva recebeu ordens expresas para libertar o prefeito, mas decidiu matá-lo sem o conhecimento do resto do bando e, por isso, estaria jurado de morte.
O rapaz, que ainda está na Bahia, deve ser transferido para São Paulo ainda na noite de hoje. Ele deverá ficar à disposição dos delegados do Deic (Delegacia de Investigações Sobre o Crime Organizado) e do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que conduzem as investigações do caso Celso Daniel.
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