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13/03/2002
-
21h26
CONSTANÇA TATSCH
da Folha Online
O deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT) disse nesta quarta-feira temer que a investigação sobre o suborno de policiais por Ivan Rodrigues da Silva, o Monstro, suspeito de liderar a quadrilha que sequestrou o prefeito Celso Daniel (PT), "acabe em pizza".
O deputado criticou o afastamento do corregedor da área noroeste do Paraná, Haroldo Vergueiro Davison, que presidia o inquérito no Estado. De acordo com o corregedor-geral da Polícia Civil, Adalto Abreu de Oliveira, Davison foi afastado por ter divulgado nomes de supostos policiais envolvidos na extorsão de cerca de R$ 50 mil. Monstro teria entregue uma picape Ranger, uma casa e mais R$ 10 mil em dinheiro a policiais de Maringá (PR) para não ser preso.
"Acho um absurdo o afastamento do dr. Haroldo. Isso é uma demonstração de que essa investigação pode acabar em pizza", disse Greenhalgh. O deputado acredita que Davison estava realizando a investigação com "profundidade" e acha que a substituição pode ter ocorrido com outra finalidades. "Estou temeroso."
"Davison agiu precipitadamente e indiscretamente ao divulgar nomes de pessoas que podem ser inocentes", justifica o corregedor-geral.
A denúncia sobre o suborno foi feita na segunda-feira pelo deputado Greenhalgh. "[Eles] já foram presos, mas fizeram um 'acordo' com a polícia [de Maringá] e foram soltos", afirmou.
No dia 30 de janeiro um grupo de cinco homens, que se apresentaram como policiais, entrou na casa do Monstro e o levou, juntamente com Elcyd de Oliveira Brito, o John, para a 9ª Subdelegacia Policial de Maringá. Os dois pernoitaram e foram soltos no dia seguinte, após concordarem com a extorsão.
Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
Investigações da polícia no PR podem "acabar em pizza", diz PT
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O deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT) disse nesta quarta-feira temer que a investigação sobre o suborno de policiais por Ivan Rodrigues da Silva, o Monstro, suspeito de liderar a quadrilha que sequestrou o prefeito Celso Daniel (PT), "acabe em pizza".
O deputado criticou o afastamento do corregedor da área noroeste do Paraná, Haroldo Vergueiro Davison, que presidia o inquérito no Estado. De acordo com o corregedor-geral da Polícia Civil, Adalto Abreu de Oliveira, Davison foi afastado por ter divulgado nomes de supostos policiais envolvidos na extorsão de cerca de R$ 50 mil. Monstro teria entregue uma picape Ranger, uma casa e mais R$ 10 mil em dinheiro a policiais de Maringá (PR) para não ser preso.
"Acho um absurdo o afastamento do dr. Haroldo. Isso é uma demonstração de que essa investigação pode acabar em pizza", disse Greenhalgh. O deputado acredita que Davison estava realizando a investigação com "profundidade" e acha que a substituição pode ter ocorrido com outra finalidades. "Estou temeroso."
"Davison agiu precipitadamente e indiscretamente ao divulgar nomes de pessoas que podem ser inocentes", justifica o corregedor-geral.
A denúncia sobre o suborno foi feita na segunda-feira pelo deputado Greenhalgh. "[Eles] já foram presos, mas fizeram um 'acordo' com a polícia [de Maringá] e foram soltos", afirmou.
No dia 30 de janeiro um grupo de cinco homens, que se apresentaram como policiais, entrou na casa do Monstro e o levou, juntamente com Elcyd de Oliveira Brito, o John, para a 9ª Subdelegacia Policial de Maringá. Os dois pernoitaram e foram soltos no dia seguinte, após concordarem com a extorsão.
Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
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