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18/07/2000
-
19h46
SERGIO TORRES, da Folha de S.Paulo, no Rio
A Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras) considera o vazamento de óleo cru no Paraná resultado ou de sabotagem ou de falha humana provocada por corte de pessoal pela Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas).
O diretor da entidade, José Conrado de Souza, disse que "acidentes misteriosos estão acontecendo na Petrobras", em referência ao vazamento de domingo e ao ocorrido há seis meses na baía de Guanabara, no Rio.
"É inexplicável o que ocorre hoje em dia. Antes, nos bombeamentos, era necessário checar de hora em hora se o que saiu de um lado chegou no outro. O fato de haver vazamento de até quatro horas (caso do Rio) mostra que falta pessoal para fazer a checagem", disse Souza.
A Aepet defende uma investigação policial rigorosa sobre as causas do vazamento.
"Não é só sabotagem. Se o acidente for fruto desse enxugamento criminoso, a investigação tem que chegar a isso. É preciso ir fundo na questão", afirmou o diretor.
Segundo Souza, a Petrobras dispensou cerca de 30 mil funcionários concursados nos últimos anos.
A possibilidade de ter ocorrido sabotagem é tida como possível pela Aepet. A entidade vincula os desastres mais recentes a fatores provocados pelo governo federal.
O vazamento de um duto da Reduc (Refinaria Duque de Caxias) na baía de Guanabara ocorreu depois que a venda de refinarias pela Petrobras começou a ser discutida.
"Agora, o governo anuncia a venda de 16% das ações ordinárias da Petrobras, o que, de acordo com nossos cálculos, provocará um prejuízo de R$ 142 bilhões. Alguém está ganhando esse dinheiro", afirmou Souza.
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Associação de engenheiros considera que vazamento de óleo pode ser sabotagem
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A Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras) considera o vazamento de óleo cru no Paraná resultado ou de sabotagem ou de falha humana provocada por corte de pessoal pela Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas).
O diretor da entidade, José Conrado de Souza, disse que "acidentes misteriosos estão acontecendo na Petrobras", em referência ao vazamento de domingo e ao ocorrido há seis meses na baía de Guanabara, no Rio.
"É inexplicável o que ocorre hoje em dia. Antes, nos bombeamentos, era necessário checar de hora em hora se o que saiu de um lado chegou no outro. O fato de haver vazamento de até quatro horas (caso do Rio) mostra que falta pessoal para fazer a checagem", disse Souza.
A Aepet defende uma investigação policial rigorosa sobre as causas do vazamento.
"Não é só sabotagem. Se o acidente for fruto desse enxugamento criminoso, a investigação tem que chegar a isso. É preciso ir fundo na questão", afirmou o diretor.
Segundo Souza, a Petrobras dispensou cerca de 30 mil funcionários concursados nos últimos anos.
A possibilidade de ter ocorrido sabotagem é tida como possível pela Aepet. A entidade vincula os desastres mais recentes a fatores provocados pelo governo federal.
O vazamento de um duto da Reduc (Refinaria Duque de Caxias) na baía de Guanabara ocorreu depois que a venda de refinarias pela Petrobras começou a ser discutida.
"Agora, o governo anuncia a venda de 16% das ações ordinárias da Petrobras, o que, de acordo com nossos cálculos, provocará um prejuízo de R$ 142 bilhões. Alguém está ganhando esse dinheiro", afirmou Souza.
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