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07/06/2002
-
13h32
da Folha Online
A segunda noite do cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, na carceragem da DAS (Divisão Anti-Sequestro), no Leblon, zona sul do Rio, foi mais tranquila.
Ele cantou pagode para os colegas de cela e ganhou um beliche, segundo informações da rádio CBN. Belo dormia em um colchonete.
Em sua primeira noite na cadeia, na quarta-feira, Belo chorou e precisou tomar um tranquilizante.
O cantor divide a cela, de seis metros quadrados, com outros sete presos, entre eles, sequestradores da atriz Vanessa Bueno, da TV Globo, e um integrante da quadrilha do traficante Fernandinho Beira-Mar.
A Justiça do Rio começa a julgar nesta sexta-feira o pedido de habeas corpus em favor do cantor. O pedido vai ser analisado pelo desembargador Carmine Savino Filho, da 7ª Câmara Criminal, o mesmo que negou, nesta semana, dois pedidos semelhantes, feitos voluntariamente por advogados que não defendem Belo.
Os advogados do cantor também pediram a revogação da prisão à juíza Rute Lins Viana, da 34ª Vara Criminal.
Belo é suspeito de associação com o tráfico de drogas. Após ficar uma semana foragido, ele se entregou na quarta-feira. A polícia negociou a entrega do cantor durante cinco dias com os advogados de Belo e a juíza que decretou sua prisão.
As suspeitas de envolvimento do cantor com Valdir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte, surgiu a partir de grampos, autorizados pela Justiça, feitos em celulares do criminoso.
Na conversa, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR". Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
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A segunda noite do cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, na carceragem da DAS (Divisão Anti-Sequestro), no Leblon, zona sul do Rio, foi mais tranquila.
Ele cantou pagode para os colegas de cela e ganhou um beliche, segundo informações da rádio CBN. Belo dormia em um colchonete.
Em sua primeira noite na cadeia, na quarta-feira, Belo chorou e precisou tomar um tranquilizante.
O cantor divide a cela, de seis metros quadrados, com outros sete presos, entre eles, sequestradores da atriz Vanessa Bueno, da TV Globo, e um integrante da quadrilha do traficante Fernandinho Beira-Mar.
A Justiça do Rio começa a julgar nesta sexta-feira o pedido de habeas corpus em favor do cantor. O pedido vai ser analisado pelo desembargador Carmine Savino Filho, da 7ª Câmara Criminal, o mesmo que negou, nesta semana, dois pedidos semelhantes, feitos voluntariamente por advogados que não defendem Belo.
Os advogados do cantor também pediram a revogação da prisão à juíza Rute Lins Viana, da 34ª Vara Criminal.
Belo é suspeito de associação com o tráfico de drogas. Após ficar uma semana foragido, ele se entregou na quarta-feira. A polícia negociou a entrega do cantor durante cinco dias com os advogados de Belo e a juíza que decretou sua prisão.
As suspeitas de envolvimento do cantor com Valdir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte, surgiu a partir de grampos, autorizados pela Justiça, feitos em celulares do criminoso.
Na conversa, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR". Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
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