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23/07/2002 - 04h28

Morre advogado em sequestro relâmpago no RJ

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MÁRIO HUGO MONKEN
da Folha de S.Paulo, no Rio

O advogado Moacir Barbosa Lima foi encontrado morto com vários tiros na tarde de anteontem no município de São Francisco de Itabapoana (norte fluminense, a 365 km do Rio). Ele tinha 50 anos.

A Polícia Civil investiga a hipótese de Lima ter sido vítima de sequestro. Ele estava desaparecido desde a noite da última quinta-feira, quando voltava para casa, em Niterói (15 km do Rio).
Em uma semana, esse é o terceiro caso de pessoas assassinadas após serem capturadas por criminosos em Niterói.

Na terça-feira, o engenheiro da Caixa Econômica Federal Arnaldo Tito Caldas foi morto a tiros em São Gonçalo (cidade da região metropolitana do Rio).

Segundo a polícia, ele fora sequestrado no bairro de Icaraí (Niterói), onde morava. De acordo com o titular da DAS (Divisão Anti-Sequestro), delegado Fernando Moraes, o engenheiro foi vítima de um sequestro relâmpago. Três homens e duas mulheres suspeitos de participar do crime foram presos.

Na quarta-feira passada
Um dia após o desaparecimento de Caldas, o capitão-de-fragata Sílvio Sérvulo da Cunha, 47, foi morto a tiros. Segundo a polícia, sequestradores o mataram na estrada de Ititioca, em Niterói.

Em uma semana, outros quatro casos de sequestros relâmpagos foram registrados em Niterói.

O secretário estadual de Segurança Pública, Roberto Aguiar, admitiu que outras mortes por sequestro relâmpago podem ter ocorrido no Estado.
"Os sequestros relâmpagos cresceram muito, mas tivemos um processo tão rápido de resolução e prisão que eles deixaram de ser notícia", declarou.

O titular da 76ª Delegacia de Polícia (centro de Niterói), Renato Chernicharo, disse que recebeu a notícia do desaparecimento do advogado na noite de sexta-feira.

Segundo ele, a família informou que o advogado desaparecera na noite anterior e que carregava cerca de R$ 8.000. O delegado disse que os supostos sequestradores não fizeram nenhum contato.

As investigações sobre a morte do advogado Lima estão a cargo da 146ª DP, em Campos (norte fluminense). A polícia suspeita que o advogado tenha sido vítima de vingança.

O delegado Fernando Moraes informou que, desde o início do ano, já foram registrados dez sequestros no Estado. Segundo ele, todas as quadrilhas foram presas e nenhum resgate foi pago.

Um dos casos de maior repercussão foi o da atriz Vanessa Bueno, 23, da TV Globo, em maio. Ela fora sequestrada na Barra da Tijuca (zona oeste) e levada para um cativeiro em Magé (a 60 km do Rio), onde passou três dias. A polícia prendeu sete homens acusados de integrarem a quadrilha, sendo três paulistas.
 

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