Publicidade
Publicidade
Seis Estados brasileiros terão banco de DNA para identificar criminosos
Publicidade
FERNANDA PEREIRA NEVES
Colaboração para a Folha Online
Os Estados do Amazonas, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Paraíba e Paraná assinaram um acordo de cooperação técnica, na quarta-feira (20), para usarem, em parceria com a Polícia Federal, o banco de DNA que vai auxiliar na identificação de criminosos. O programa é o mesmo usado pelo FBI (polícia federal norte-americana) e foi cedido para ser usado no Brasil.
Segundo o Ministério da Justiça, o banco de DNA --chamado Codis (sistema de comparação de DNA, em inglês)-- permite a comparação de materiais genéticos --como sangue, pele ou pelo-- colhidos em cenas de crimes com dados de outros casos, inclusive, em outros Estados. Dessa forma, será possível identificar suspeitos que já praticaram crimes e interligar crimes cometidos pela mesma pessoa.
De acordo com o ministério, a implantação do sistema será coordenada pelo Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), que também vai financiar a compra dos equipamentos necessários. Segundo o secretário de Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, a implantação deve ser imediata.
"A assinatura do convênio é um grande passo para a investigação criminal em todo o Brasil. Este projeto será um importante instrumento de combate à impunidade em diversos tipos de crime", afirmou o secretário à Folha Online.
Segundo o perito-chefe Renato Dall'Stella, do laboratório de Genética Molecular do Instituto de Identificação do Paraná, "vai ser instalado um servidor central em Brasília e cada Estado que tenha laboratório de DNA terá um servidor próprio fornecido pela Senasp. As informações dos genes de pessoas indiciadas serão armazenadas e alimentarão esse sistema".
A Sesp-PR (Secretaria de Segurança Pública - PR) afirmou que em um primeiro momento, o IC (Instituto de Criminalística) vai restringir a coleta de material aos casos de crime contra a vida, mas o objetivo é, futuramente, submeter todas as pessoas que forem presas a coleta e, assim, farão parte do banco de DNA.
Pedofilia
O Estado do Paraná já possui um sistema de banco de coleta e armazenamento de DNA de pessoas envolvidas em crimes sexuais e pedofilia no Estado. De acordo com a Secretaria de Segurança Publica, o sistema foi instalado em 2004 e armazena dados de cerca de 350 criminosos, além de informações genéticas de parentes de crianças desaparecidas.
Segundo o secretário, esse material já cadastrado será integrado ao sistema Codis assim que entrar em funcionamento e passará a ficar a disposição dos Estados também cadastrados.
Leia outras notícias da editoria de Cotidiano
- PF prende ao menos 15 em ação contra o tráfico em cidades do Rio
- Menina baleada em assalto em Rio Claro (SP) tem morte cerebral, diz hospital
- Audiência vai determinar se ex-jogador vai a júri pela morte da ex-mulher em SP
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice