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05/09/2002
-
12h01
MILENA BUOSI
da Folha Online
O sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, prestou depoimento nesta manhã a um juiz no presídio de Presidente Bernardes (589 km de SP), onde está detido desde fevereiro. Ele foi ouvido sobre o assassinato do prefeito Antonio da Costa Santos (PT), de Campinas, há 1 ano.
O depoimento, cujo teor não foi divulgado, já foi transmitido para o cartório de Campinas, segundo informações da assessoria da Justiça de São Paulo. No entanto, ele teria negado participação no crime.
O processo passa agora para a fase de instrução, quando serão ouvidas testemunhas de acusação e defesa.
A Justiça de Campinas acatou denúncia do Ministério Público contra o Andinho, por participação no assassinato do prefeito, em 29 de junho. Ele será processado para que seja levado a júri popular .
Segundo a denúncia, Andinho e outros três sequestradores da quadrilha dele, que, mais tarde, foram mortos pela polícia em tiroteios, estavam fugindo de uma tentativa de sequestro frustrada e o prefeito teria atrapalhado a fuga. O tiro que matou Toninho, segundo a denúncia, foi dado por um motivo banal.
O sequestrador será processado em dois artigos do Código Penal. A primeira acusação é de participação em homicídio qualificado. A pena é de 12 anos a 30 anos de reclusão. A segunda acusação é de autoria do crime de tentativa de latrocínio. A pena é de 20 anos a 30 anos, reduzida de um a dois terços, e multa.
A denúncia da Promotoria endossou os trabalhos do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), de São Paulo, que chegou as conclusões mesmo sem a arma do crime, sem confissão dos acusados e sem a reconstituição do crime.
Crime
O assassinato ocorreu no dia 10 de setembro, por volta das 22h15, na avenida Mackenzie, quando Toninho saía de um shopping. Ele estava em um Palio, foi atingido por um tiro e morreu no local.
Segundo a Promotoria, Andinho, Anderson José Bastos, o Anso, Valmir Conti, o Valmirzinho, e Valdecir de Souza Moura, o Fiinho, fugiam naquele momento.
Anso teria sido ao autor do disparo que matou o prefeito. Ele e Valmirzinho foram mortos pela Polícia Civil de Campinas em uma ação em Caraguatatuba, litoral norte, em outubro passado. Fiinho também foi morto por policiais durante a prisão de Andinho, em fevereiro passado, em uma chácara em Itu.
Andinho presta depoimento em presídio sobre morte de prefeito
LÍVIA MARRAMILENA BUOSI
da Folha Online
O sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, prestou depoimento nesta manhã a um juiz no presídio de Presidente Bernardes (589 km de SP), onde está detido desde fevereiro. Ele foi ouvido sobre o assassinato do prefeito Antonio da Costa Santos (PT), de Campinas, há 1 ano.
O depoimento, cujo teor não foi divulgado, já foi transmitido para o cartório de Campinas, segundo informações da assessoria da Justiça de São Paulo. No entanto, ele teria negado participação no crime.
O processo passa agora para a fase de instrução, quando serão ouvidas testemunhas de acusação e defesa.
A Justiça de Campinas acatou denúncia do Ministério Público contra o Andinho, por participação no assassinato do prefeito, em 29 de junho. Ele será processado para que seja levado a júri popular .
Segundo a denúncia, Andinho e outros três sequestradores da quadrilha dele, que, mais tarde, foram mortos pela polícia em tiroteios, estavam fugindo de uma tentativa de sequestro frustrada e o prefeito teria atrapalhado a fuga. O tiro que matou Toninho, segundo a denúncia, foi dado por um motivo banal.
O sequestrador será processado em dois artigos do Código Penal. A primeira acusação é de participação em homicídio qualificado. A pena é de 12 anos a 30 anos de reclusão. A segunda acusação é de autoria do crime de tentativa de latrocínio. A pena é de 20 anos a 30 anos, reduzida de um a dois terços, e multa.
A denúncia da Promotoria endossou os trabalhos do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), de São Paulo, que chegou as conclusões mesmo sem a arma do crime, sem confissão dos acusados e sem a reconstituição do crime.
Crime
O assassinato ocorreu no dia 10 de setembro, por volta das 22h15, na avenida Mackenzie, quando Toninho saía de um shopping. Ele estava em um Palio, foi atingido por um tiro e morreu no local.
Segundo a Promotoria, Andinho, Anderson José Bastos, o Anso, Valmir Conti, o Valmirzinho, e Valdecir de Souza Moura, o Fiinho, fugiam naquele momento.
Anso teria sido ao autor do disparo que matou o prefeito. Ele e Valmirzinho foram mortos pela Polícia Civil de Campinas em uma ação em Caraguatatuba, litoral norte, em outubro passado. Fiinho também foi morto por policiais durante a prisão de Andinho, em fevereiro passado, em uma chácara em Itu.
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