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21/10/2002
-
18h39
da Folha Online
Alvo de um suposto plano de atentado da facção criminosa PCC, a sede da Bolsa de Valores de São Paulo é um prédio da década de 40 em estilo neoclássico tardio, adquirido em leilão pela Bovespa no final de 1986 por US$ 10 milhões.
Situado no número 275 da rua 15 de Novembro no centro velho de São Paulo, o imóvel pertencia ao extinto banco Comind (Banco do Comércio da Indústria), que perdeu o prédio devido à liquidação extrajudicial em 1985.
Em outubro de 99, batalhão faz barreira em frente à Bovespa na privatização da Companhia de Geração de Energia Elétrica Tietê
Antes, a Bovespa funcionava na rua Álvares Penteado, um prédio bem menor, a menos de cem metros da atual sede. A inauguração do novo edifício ocorreu em 1990 após atraso provocado pela falta de alvará da Prefeitura e por problemas técnicos no sistema de informática. Em 1990, a Bolsa paulista completava 100 anos de fundação.
O prédio passou por uma reforma completa. A área do edifício passou de 12 mil para 18 mil metros quadrados. Só a área do pregão soma 1.200 metros quadrados.
Em setembro de 2001, falha no gerador de energia elétrica provoca princípio de incêndio na Bovespa
Hoje, o prédio tem 10 andares e abriga cerca de 700 pessoas, sendo 500 funcionários e 200 operadores. No edifício, funciona também a CBLC (Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia), que pertence à Bolsa.
A sofisticação é uma das marcas do edifício. Por exemplo, as escadas são em mármore importado da Itália. Há ainda obras de arte, móveis clássicos, uma biblioteca e dois auditórios.
A Bolsa também recebe com frequência visitantes, em programas que levam funcionários, executivos das empresas e o público em geral para conhecer o pregão.
Em setembro de 2000, portão da Bolsa é manchada com tinta por manifestantes de protesto contra globalização, FMI e Bird
Símbolo do capitalismo brasileiro, a sede da Bovespa é um dos palcos preferidos por manifestantes. Os leilões de privatização na Bolsa sempre exigiram reforço policial para conter protestos. Nos últimos anos, a Bovespa também virou o ponto para protestos contra a globalização.
Com a revelação do plano de suposto atentado do PCC com o uso de explosivos, a Bovespa evita dar detalhes à imprensa sobre a estrutura do prédio.
Em novembro de 94, manifestantes e policiais entram em confronto durante privatização da Embraer na Bovespa
Nos 112 anos de história da Bovespa, só há registro de ameaças anôminas feitas por telefone, mas o prédio nem chegou a ser evacuado.
A documentação eletrônica das operações financeiras está, no entanto, em outro imóvel, na rua Florêncio de Abreu, a poucas quadras da sede.
Clique aqui para ver onde fica o prédio da Bovespa
Conheça história da sede da Bovespa, alvo de suposto plano de atentado
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
Alvo de um suposto plano de atentado da facção criminosa PCC, a sede da Bolsa de Valores de São Paulo é um prédio da década de 40 em estilo neoclássico tardio, adquirido em leilão pela Bovespa no final de 1986 por US$ 10 milhões.
Situado no número 275 da rua 15 de Novembro no centro velho de São Paulo, o imóvel pertencia ao extinto banco Comind (Banco do Comércio da Indústria), que perdeu o prédio devido à liquidação extrajudicial em 1985.
Em outubro de 99, batalhão faz barreira em frente à Bovespa na privatização da Companhia de Geração de Energia Elétrica Tietê
Antes, a Bovespa funcionava na rua Álvares Penteado, um prédio bem menor, a menos de cem metros da atual sede. A inauguração do novo edifício ocorreu em 1990 após atraso provocado pela falta de alvará da Prefeitura e por problemas técnicos no sistema de informática. Em 1990, a Bolsa paulista completava 100 anos de fundação.
O prédio passou por uma reforma completa. A área do edifício passou de 12 mil para 18 mil metros quadrados. Só a área do pregão soma 1.200 metros quadrados.
Em setembro de 2001, falha no gerador de energia elétrica provoca princípio de incêndio na Bovespa
Hoje, o prédio tem 10 andares e abriga cerca de 700 pessoas, sendo 500 funcionários e 200 operadores. No edifício, funciona também a CBLC (Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia), que pertence à Bolsa.
A sofisticação é uma das marcas do edifício. Por exemplo, as escadas são em mármore importado da Itália. Há ainda obras de arte, móveis clássicos, uma biblioteca e dois auditórios.
A Bolsa também recebe com frequência visitantes, em programas que levam funcionários, executivos das empresas e o público em geral para conhecer o pregão.
Em setembro de 2000, portão da Bolsa é manchada com tinta por manifestantes de protesto contra globalização, FMI e Bird
Símbolo do capitalismo brasileiro, a sede da Bovespa é um dos palcos preferidos por manifestantes. Os leilões de privatização na Bolsa sempre exigiram reforço policial para conter protestos. Nos últimos anos, a Bovespa também virou o ponto para protestos contra a globalização.
Com a revelação do plano de suposto atentado do PCC com o uso de explosivos, a Bovespa evita dar detalhes à imprensa sobre a estrutura do prédio.
Em novembro de 94, manifestantes e policiais entram em confronto durante privatização da Embraer na Bovespa
Nos 112 anos de história da Bovespa, só há registro de ameaças anôminas feitas por telefone, mas o prédio nem chegou a ser evacuado.
A documentação eletrônica das operações financeiras está, no entanto, em outro imóvel, na rua Florêncio de Abreu, a poucas quadras da sede.
Clique aqui para ver onde fica o prédio da Bovespa
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