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25/10/2002 - 18h59

Alckmin diz que importante é prisão de acusados no ataque a seguranças

LÍVIA MARRA
da Folha Online

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, elogiou nesta sexta-feira a rapidez com que a polícia apurou o assassinato do policial militar Diógenes Barbosa Paiva, 38, atacado por criminosos enquanto fazia escolta para seu filho mais novo, Thomaz, 19.

"O importante é que a polícia investigou, e investigou com rapidez, e estão todos presos", disse o tucano, sobre a prisão dos quatro acusados, ocorrida ontem.

Paiva e Adoniran Francisco dos Santos Júnior, 29, também policial militar foram atacados na noite de terça-feira (22) enquanto o filho do governador visitava a namorada, na Vila Mariana, zona sul. Thomaz nada sofreu. Santos Júnior foi ferido no pescoço, mas não corre risco de morte.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, os policiais militares foram vítimas de latrocínio (roubo seguido de morte).

Em depoimento a policiais do Denarc (Departamento de Investigações Sobre Narcóticos), um dos acusados disse que o objetivo da abordagem era realizar um sequestro relâmpago. Ele disse ter pensado que um casal de namorados -e não os seguranças do filho de Alckmin- estava no carro, um Vectra, estacionado na rua França Pinto.

Antônio Gaudério/ Folha Imagem

Alencar, Ibiapina, Silva e Gisele, acusados de atacar seguranças; no destaque, retrato falado de Alencar


Os presos são Antonio Marcos Alencar, 23, Ricardo de Souza Ibiapina, 26, e Emerson Gomes da Silva, 30, e Gisele Aparecida Cintra, 18. Conforme a polícia, Alencar e Ibiapina abordaram o Vectra, um de cada lado, enquanto Silva aguardava no Celta. Alencar é apontado como o autor dos disparos.

Gisele, namorada de Ibiapina, escondia a arma do crime e o carro, em sua casa, também segundo a polícia.

"Eu lamento muito a morte do Diógenes, que era pessoa amiga do meu filho, da nossa família", disse Alckmin nesta sexta-feira, após participar de uma caminhada na avenida Paulista.

No hospital
Santos Júnior está internado no Hospital da Polícia Militar, na zona norte de São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da corporação, o policial está bem, mas ainda não há previsão para que ele deixe o hospital.

O policial foi operado ontem para a retirada da bala, que estava alojada.

O policial recebeu os primeiros atendimentos no Hospital São Paulo, zona sul.

Vingança
Gravações telefônicas realizadas pelo Denarc revelam que Alencar e Ibiapina pretendiam matar Silva, que teria dirigido o Celta durante o ataque.

Eles desconfiavam que Silva entregasse os comparsas.

 

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