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03/12/2002
-
16h49
da Folha Online
A comissão responsável pela sindicância na Câmara Municipal que apura a suposta venda de legenda da vereadora Havanir Nimtz (Prona) vai ouvir nesta quarta-feira a partir das 10h os depoimentos de oito candidatos do partido à Assembléia Legislativa nas eleições deste ano.
Entre os depoimentos agendados para amanhã está o do comerciante de Santos Jorge Roberto Leite, o primeiro denunciante do suposto mercado de vagas do partido Partido de Havanir e Enéas Carneiro, o deputado federal mais bem votado da história, e Paulo Afonso de Carbalho, que também denunciou o esquema.
A solicitação para que todos que concorreram pela sigla 56 fosse ouvidos foi feita pelo vereador peemedebista Milton Leite, relator da comissão. A Mesa também requereu cópia do balanço contábil do Prona.
Os vereadores também reconvocaram o tesoureiro do Prona, Julio Gasques Lopes, que apresentou um atestado médico na semana passada justificando a sua ausência no depoimento.
Serão ouvidos amanhã os candidatos Antônio Vicente, Amauri Rabeldo Gasques, Ivan Batista Marinho, Francisco Tadao Makano, Elimar Máximo Damaceno, Vanderlei Assis de Souza, Paulo Flores e Jandui Valdevino da Silva.
Segundo depoimentos, a vereadora condicionava a candidatura à compra de cartilhas do partido confeccionadas na gráfica de Enéas.
A comissão tem até o dia 20 de dezembro para apresentar um relatório. A sindicância, que apura se houve quebra de decoro parlamentar de Havanir, foi instalada na semana passada, atendendo um pedido do Ministério Público, que abriu inquérito civil contra a vereadora e deputada estadual eleita.
Caso seja apurada irregularidade na conduta dela, poderá ser aberta uma comissão processante por decoro parlamentar e até indicar a cassação da vereadora.
Na semana anterior, na primeira sessão da sindicância, a comissão ouviu quatro pessoas: o vereador Antonio Paes, o Baratão -eleito pelo Prona em 2000-, o presidente da Associação dos Motoboys de São Paulo, Ernane Pastore -um dos denunciantes do caso-, Miguel Cruz -que assumirá o mandato de vereador pela legenda- e o ex-vereador de Osasco, Romeu Marchionno -que também acusa o partido do mercado de vagas.
na ocasião, Havanir esteve presente na reunião, acompanhada de sua advogada e da filha maysa, que chefia seu gabinete, e até tentou se pronunciar durante a sessão, mas foi impedida pelo presidente da sindicância, Eliseu Gabriel. Na saída, ela repetiu seu discurso de defesa, alegando que trata de um esquema maquinado para derrubar a estrondosa votação recebida pelo Prona em 2002.
Câmara vai ouvir candidatos e tesoureiro do Prona amanhã
SILVIO NAVARROda Folha Online
A comissão responsável pela sindicância na Câmara Municipal que apura a suposta venda de legenda da vereadora Havanir Nimtz (Prona) vai ouvir nesta quarta-feira a partir das 10h os depoimentos de oito candidatos do partido à Assembléia Legislativa nas eleições deste ano.
Entre os depoimentos agendados para amanhã está o do comerciante de Santos Jorge Roberto Leite, o primeiro denunciante do suposto mercado de vagas do partido Partido de Havanir e Enéas Carneiro, o deputado federal mais bem votado da história, e Paulo Afonso de Carbalho, que também denunciou o esquema.
A solicitação para que todos que concorreram pela sigla 56 fosse ouvidos foi feita pelo vereador peemedebista Milton Leite, relator da comissão. A Mesa também requereu cópia do balanço contábil do Prona.
Os vereadores também reconvocaram o tesoureiro do Prona, Julio Gasques Lopes, que apresentou um atestado médico na semana passada justificando a sua ausência no depoimento.
Serão ouvidos amanhã os candidatos Antônio Vicente, Amauri Rabeldo Gasques, Ivan Batista Marinho, Francisco Tadao Makano, Elimar Máximo Damaceno, Vanderlei Assis de Souza, Paulo Flores e Jandui Valdevino da Silva.
Segundo depoimentos, a vereadora condicionava a candidatura à compra de cartilhas do partido confeccionadas na gráfica de Enéas.
A comissão tem até o dia 20 de dezembro para apresentar um relatório. A sindicância, que apura se houve quebra de decoro parlamentar de Havanir, foi instalada na semana passada, atendendo um pedido do Ministério Público, que abriu inquérito civil contra a vereadora e deputada estadual eleita.
Caso seja apurada irregularidade na conduta dela, poderá ser aberta uma comissão processante por decoro parlamentar e até indicar a cassação da vereadora.
Na semana anterior, na primeira sessão da sindicância, a comissão ouviu quatro pessoas: o vereador Antonio Paes, o Baratão -eleito pelo Prona em 2000-, o presidente da Associação dos Motoboys de São Paulo, Ernane Pastore -um dos denunciantes do caso-, Miguel Cruz -que assumirá o mandato de vereador pela legenda- e o ex-vereador de Osasco, Romeu Marchionno -que também acusa o partido do mercado de vagas.
na ocasião, Havanir esteve presente na reunião, acompanhada de sua advogada e da filha maysa, que chefia seu gabinete, e até tentou se pronunciar durante a sessão, mas foi impedida pelo presidente da sindicância, Eliseu Gabriel. Na saída, ela repetiu seu discurso de defesa, alegando que trata de um esquema maquinado para derrubar a estrondosa votação recebida pelo Prona em 2002.
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