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10/12/2002
-
08h00
da Folha Online
A comissão de sindicância instalada na Câmara Municipal vai ouvir amanhã a vereadora Havanir Nimtz (Prona) e o deputado federal eleito e atual presidente do partido Enéas Carneiro.
Havanir é investigada pela Casa sobre uma suposta venda de legenda nas eleições deste ano à Assembléia Legislativa de São Paulo. A instalação da comissão de sindicância atende a um requerimento do Ministério Público, que abriu inquérito civil contra a médica dermatologista.
Os depoimentos de Havanir e Enéas estão agendados para o início da tarde desta quarta, após a comissão -formada por nove integrantes- ouvir outros candidatos do Prona e denunciantes do suposto mercado de vagas, todos no período da manhã.
Segundo o presidente da comissão de sindicância, vereador Eliseu Gabriel (PDT), o objetivo é concluir o relatório sobre o caso, incumbência do peemedebista Milton Leite, até o final da semana -o prazo para a conclusão é dia 20 deste mês.
Caso o relatório aponte que ouve quebra de decoro parlamentar de Havanir, a Casa pode indicar a abertura de uma comissão processante, que pode culminar na cassação do mandato de Havanir.
Dinheiro
A comissão de sindicância deferiu o pedido do relator Milton Leite, que solicitou cópia dos cheques entregues a Havanir por candidatos que alegam ter pago para concorrer às eleições.
Além dos que afirmam ter entregue os cheques nas mãos da deputada estadual eleita, a comissão também vai interrogar denunciantes que declaram ter desembolsado a quantia em dinheiro.
Defesa
O depoimento de Enéas Carneiro é um dos mais aguardados pela comissão de sindicância. Desde o surgimento das denúncias, ele tem sido a voz de defesa da vereadora e do partido que preside. No início, inclusive, chegou a impedi-la de se pronunciar sobre o caso.
Enéas alega que o dinheiro não era uma exigência e sim uma contribuição conferida ao Prona em troca de cartilhas que contêm suas ideologias político-econômicas. A quantia, segundo ele, era depositada na conta da gráfica de sua propriedade e repassada ao partido de acordo com a necessidade.
Câmara ouve Enéas e Havanir sobre venda de legenda
SILVIO NAVARROda Folha Online
A comissão de sindicância instalada na Câmara Municipal vai ouvir amanhã a vereadora Havanir Nimtz (Prona) e o deputado federal eleito e atual presidente do partido Enéas Carneiro.
Havanir é investigada pela Casa sobre uma suposta venda de legenda nas eleições deste ano à Assembléia Legislativa de São Paulo. A instalação da comissão de sindicância atende a um requerimento do Ministério Público, que abriu inquérito civil contra a médica dermatologista.
Os depoimentos de Havanir e Enéas estão agendados para o início da tarde desta quarta, após a comissão -formada por nove integrantes- ouvir outros candidatos do Prona e denunciantes do suposto mercado de vagas, todos no período da manhã.
Segundo o presidente da comissão de sindicância, vereador Eliseu Gabriel (PDT), o objetivo é concluir o relatório sobre o caso, incumbência do peemedebista Milton Leite, até o final da semana -o prazo para a conclusão é dia 20 deste mês.
Caso o relatório aponte que ouve quebra de decoro parlamentar de Havanir, a Casa pode indicar a abertura de uma comissão processante, que pode culminar na cassação do mandato de Havanir.
Dinheiro
A comissão de sindicância deferiu o pedido do relator Milton Leite, que solicitou cópia dos cheques entregues a Havanir por candidatos que alegam ter pago para concorrer às eleições.
Além dos que afirmam ter entregue os cheques nas mãos da deputada estadual eleita, a comissão também vai interrogar denunciantes que declaram ter desembolsado a quantia em dinheiro.
Defesa
O depoimento de Enéas Carneiro é um dos mais aguardados pela comissão de sindicância. Desde o surgimento das denúncias, ele tem sido a voz de defesa da vereadora e do partido que preside. No início, inclusive, chegou a impedi-la de se pronunciar sobre o caso.
Enéas alega que o dinheiro não era uma exigência e sim uma contribuição conferida ao Prona em troca de cartilhas que contêm suas ideologias político-econômicas. A quantia, segundo ele, era depositada na conta da gráfica de sua propriedade e repassada ao partido de acordo com a necessidade.
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