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25/01/2003
-
03h10
da Folha de S.Paulo
Quem se dispuser a percorrer as ruas da região central, hoje, às 10h, na Caminhada Histórica, evento promovido pela prefeitura, verá um centro melhor do que o visto pelos participantes da primeira edição do passeio, realizada no ano passado, no 448º aniversário da cidade.
Os participantes verão também muitos tapumes, além dos monumentos. Em obras, o centro que renasce conta mais com a participação da comunidade local do que da prefeitura e seus projetos.
Os prédios restaurados são um exemplo: a nova catedral da Sé, fechada no ano passado e reformada com patrocínio de empresas e empenho da Arquidiocese, ou o Conservatório Dramático, com fachada reformada pelo Estado.
Entre os edifícios em obras estão o Cine Olido, que abrigará um centro cultural da prefeitura, e os Correios, pelo governo federal.
A grande novidade é a nova praça Patriarca, reformada pela administração municipal e com o pórtico-escultura de Paulo Mendes da Rocha. O bom observador perceberá que a mudança vai além disso: os prédios do entorno foram pintados pelos proprietários, e os letreiros de lojas como a Camisaria Colombo, reduzidos.
Para a historiadora Maria Candelária, do Departamento do Patrimônio Histórico da prefeitura, que trabalhará como guia da caminhada, a grande novidade do evento é sempre o público.
Foram cerca de 5.000 pessoas no ano passado. Para hoje, espera-se o triplo. "É incrível como pessoas tão heterogêneas querem saber sobre a cidade", afirma.
A caminhada reserva detalhes que devem ser garimpados. No largo São Bento, por exemplo, o bulevar do metrô foi ocupado por uma praça de alimentação. O destaque é o bar Ifigênia, que fica embaixo do viaduto homônimo e usa a estrutura como decoração.
No bulevar São João, o jardim foi reformado pela comunidade e agora está florido. Já na Patriarca, a centenária loja de produtos de ortopedia Casa Fretin, de 1895, fechou as portas.
Caminhada mostrará revitalização do centro de SP
SÉRGIO DURANda Folha de S.Paulo
Quem se dispuser a percorrer as ruas da região central, hoje, às 10h, na Caminhada Histórica, evento promovido pela prefeitura, verá um centro melhor do que o visto pelos participantes da primeira edição do passeio, realizada no ano passado, no 448º aniversário da cidade.
Os participantes verão também muitos tapumes, além dos monumentos. Em obras, o centro que renasce conta mais com a participação da comunidade local do que da prefeitura e seus projetos.
Os prédios restaurados são um exemplo: a nova catedral da Sé, fechada no ano passado e reformada com patrocínio de empresas e empenho da Arquidiocese, ou o Conservatório Dramático, com fachada reformada pelo Estado.
Entre os edifícios em obras estão o Cine Olido, que abrigará um centro cultural da prefeitura, e os Correios, pelo governo federal.
A grande novidade é a nova praça Patriarca, reformada pela administração municipal e com o pórtico-escultura de Paulo Mendes da Rocha. O bom observador perceberá que a mudança vai além disso: os prédios do entorno foram pintados pelos proprietários, e os letreiros de lojas como a Camisaria Colombo, reduzidos.
Para a historiadora Maria Candelária, do Departamento do Patrimônio Histórico da prefeitura, que trabalhará como guia da caminhada, a grande novidade do evento é sempre o público.
Foram cerca de 5.000 pessoas no ano passado. Para hoje, espera-se o triplo. "É incrível como pessoas tão heterogêneas querem saber sobre a cidade", afirma.
A caminhada reserva detalhes que devem ser garimpados. No largo São Bento, por exemplo, o bulevar do metrô foi ocupado por uma praça de alimentação. O destaque é o bar Ifigênia, que fica embaixo do viaduto homônimo e usa a estrutura como decoração.
No bulevar São João, o jardim foi reformado pela comunidade e agora está florido. Já na Patriarca, a centenária loja de produtos de ortopedia Casa Fretin, de 1895, fechou as portas.
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