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29/04/2010 - 19h47

Quatro meses após chuva, mais de 400 permanecem desalojados em São Luiz do Paraitinga

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ELIDA OLIVEIRA
da Agência Folha

Quatro meses depois das chuvas que causaram enchentes em São Luiz do Paraitinga (182 km de São Paulo), 118 pessoas ainda estão morando em uma pousada e pelo menos 300 estão nas casas de parentes e amigos, segundo estimativas da Defesa Civil da cidade.

Leia a cobertura sobre as chuvas em Paraitinga
Leia a cobertura sobre as chuvas no país

A secretária de Obras da prefeitura, Natália Moradei, disse que as 150 casas da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) serão entregues às famílias em julho deste ano. De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil da cidade, José Carlos Luzia Rodrigues, há cerca de 60 casas interditadas em pelo menos três pontos da cidade.

Duas das três vias de acesso a São Luiz do Paraitinga (182 km de SP) ainda não foram totalmente liberadas. Na João Roman, máquinas tentam recuperar o asfalto que ficou trincado depois que o rio Paraitinga subiu 11 metros, em janeiro.

Nas margens da estrada estão sendo feitos, de um lado, um muro de contenção para evitar futuros deslizamentos e, do outro, um muro de arrimo para dar suporte à via, que fica na beira do rio.

No acesso Vereador José Pinto de Souza, conhecida como Várzea dos Passarinhos, a situação é a mesma. O acesso continua restrito por obras nas margens do rio. Em janeiro, mais de 15 casas foram levadas pela correnteza. Para trazer maior segurança, estão sendo construídos muros de arrimo.

As obras preventivas se repetem nesse ponto e em outros da cidade. Na rua do Carvalho, região central da cidade, a encosta que está atrás das casas passa por obra para a construção de um muro de concreto para evitar que a água infiltre nas moradias. Ali, há 17 casas interditadas pela Defesa Civil.

Na rua Bernardo Joaquim Bias, no bairro do Benfica, região norte, outras 17 também estão interditadas. Elas apresentam trincas e estão ameaçadas pela encosta.

Na rua Paulino César, no bairro Alto Cruzeiro, dez casas estão ameaçadas pelo morro. "Ali o muro de arrimo caiu, não chegou a atingir as casas, mas tem que fazer obras para conter esses barrancos", diz Rodrigues.

Os entulhos do desmoronamento da Igreja Matriz ainda estão nas duas ruas laterais à construção. A passagem está interditada.

As doações feitas para a população continuam sendo distribuídas. De acordo com Rodrigues, há alimentos e produtos de limpeza para serem entregues.

Joel Silva - 06.jan.10/Folha Imagem
Enchente destruiu imóveis em São Luiz do Paraitinga no começo do ano; ainda há pessoas desalojadas
Enchente destruiu imóveis em São Luiz do Paraitinga no começo do ano; ainda há pessoas desalojadas
 

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