Publicidade
Publicidade
15/08/2000
-
20h00
SABRINA PETRY
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Justiça do Rio rejeitou nesta terça-feira (15) a denúncia contra dois dos sete policiais e oficiais militares acusados de terem matado o sequestrador do ônibus da linha 174, Sandro do Nascimento. O caso, ocorrido no dia 12 de junho, no Jardim Botânico (bairro da zona sul do Rio), terminou com o sequestrador e uma refém mortos.
O juiz Mário Henrique Mazza, do 4º Tribunal do Júri, não aceitou as denúncias contra o coronel José Penteado, ex-comandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), e o soldado Marcelo Oliveira dos Santos. Os dois foram denunciados pela promotora Lúcia Mothé Glioche por homicídio qualificado (quando há intenção de matar).
Ele aceitou, entretanto, as denúncias contra os PMs Flávio do Val Dias, Márcio de Araújo David, Paulo Roberto Alves Monteiro, Luiz Antônio de Lima Silva e o capitão Ricardo Soares, denunciados pelo mesmo crime.
Os quatro e o capitão Soares estavam no carro de polícia onde o sequestrador foi colocado para ser encaminhado ao hospital Souza Aguiar, no centro da cidade. Sandro do Nascimento chegou morto ao hospital.
Segundo laudo do IML, ele foi asfixiado.
O soldado Santos foi o autor do primeiro tiro contra o sequestrador, que atingiu de raspão a refém Geísa Firmo Gonçalves, 21. Ela recebeu outros três tiros, disparados por Nascimento, e morreu logo depois.
O juiz rejeitou a denúncia contra o coronel Penteado, acusado pela promotora de ter incentivado os policiais a matarem Nascimento dentro do carro, argumentando que ele não estava no veículo no momento em que o sequestrador foi morto. Mazza também negou o pedido de prisão preventiva contra Penteado, Soares, Dias, David, Monteiro e Lima.
Depois do caso do ônibus 174, qual seria a melhor solução para evitar cenas como aquelas? Vote
Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Justiça do RJ rejeita denúncia contra dois dos sete acusados no caso 174
Publicidade
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Justiça do Rio rejeitou nesta terça-feira (15) a denúncia contra dois dos sete policiais e oficiais militares acusados de terem matado o sequestrador do ônibus da linha 174, Sandro do Nascimento. O caso, ocorrido no dia 12 de junho, no Jardim Botânico (bairro da zona sul do Rio), terminou com o sequestrador e uma refém mortos.
O juiz Mário Henrique Mazza, do 4º Tribunal do Júri, não aceitou as denúncias contra o coronel José Penteado, ex-comandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), e o soldado Marcelo Oliveira dos Santos. Os dois foram denunciados pela promotora Lúcia Mothé Glioche por homicídio qualificado (quando há intenção de matar).
Ele aceitou, entretanto, as denúncias contra os PMs Flávio do Val Dias, Márcio de Araújo David, Paulo Roberto Alves Monteiro, Luiz Antônio de Lima Silva e o capitão Ricardo Soares, denunciados pelo mesmo crime.
Os quatro e o capitão Soares estavam no carro de polícia onde o sequestrador foi colocado para ser encaminhado ao hospital Souza Aguiar, no centro da cidade. Sandro do Nascimento chegou morto ao hospital.
Segundo laudo do IML, ele foi asfixiado.
O soldado Santos foi o autor do primeiro tiro contra o sequestrador, que atingiu de raspão a refém Geísa Firmo Gonçalves, 21. Ela recebeu outros três tiros, disparados por Nascimento, e morreu logo depois.
O juiz rejeitou a denúncia contra o coronel Penteado, acusado pela promotora de ter incentivado os policiais a matarem Nascimento dentro do carro, argumentando que ele não estava no veículo no momento em que o sequestrador foi morto. Mazza também negou o pedido de prisão preventiva contra Penteado, Soares, Dias, David, Monteiro e Lima.
Depois do caso do ônibus 174, qual seria a melhor solução para evitar cenas como aquelas? Vote
Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice