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22/06/2003
-
18h39
da Folha Online
A 7ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo levou 800 mil pessoas hoje para a avenida Paulista, na região central de São Paulo, segundo a Polícia Militar. O número corresponde às expectativas dos organizadores e faz do evento de São Paulo o terceiro maior do mundo no gênero, sendo superado apenas pelas paradas de San Francisco, nos Estados Unidos, que reuniu 1 milhão de pessoas, e a de Toronto, no Canadá, com 850 mil participantes.
A Parada começou por volta das 14h, na avenida Paulista, e percorreu a rua da Consolação em direção à praça da República (centro de São Paulo), onde está programado um show com a cantora Elza Soares.
Segundo a Polícia Militar, não houve nenhum incidente durante o evento, até o momento.
Parada
A parada, organizada pela Associação do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros, começou com uma contagem regressiva, chuva de papel picado, muitos balões coloridos e música eletrônica em volume altíssimo saindo de 21 trios elétricos.
Com o tema "Construindo Políticas Homossexuais", vários movimentos organizados fizeram discursos chamando a atenção para questões políticas e relacionadas à cidadania.
As presenças da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e do presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoino, também reforçaram a importância política apontada pelos organizadores.
Idosos e teens
Em entrevista concedida pouco antes do início da Parada, o presidente da associação, Nelson Matias Pereira, e o vice-presidente, Ideraldo Luiz Beltrame, disseram que a próxima edição do evento terá um direcionamento especial para os idosos e adolescentes.
Segundo ele, a demanda em relação a essas faixas-etárias tem crescido e a associação tem recebido muitos pedidos de assistência desse público.
Beltrame destacou ainda a importância do evento em relação à visibilidade. "O Carnaval é uma forma de mostrar alegria, mas a Parada é muito mais do que isso. É um espaço para reivindicação com a sociedade civil e o Estado e precisa repercutir ao longo de todo ano na vida dos homossexuais", disse.
"Ainda somos considerados cidadãos de segunda categoria. Só somos cidadãos na hora de pagarmos nossos impostos", afirmou Matias.
Segundo os organizadores, os eventos em comemoração ao Orgulho Gay deste ano --incluindo a Parada-- ficaram em torno de R$ 900 mil. Desse montante, R$ 450 mil foram obtidos de empresas patrocinadoras, por meio da Lei Rouanet. O restante veio de pequenos parceiros e da Prefeitura Municipal de São Paulo.
Especial
Veja fotos da Para do Orgulho Gay
Confira a programação e acompanhe as notícias da parada
Parada do Orgulho Gay atinge expectativas e reúne 800 mil em SP
CARLA NASCIMENTOda Folha Online
A 7ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo levou 800 mil pessoas hoje para a avenida Paulista, na região central de São Paulo, segundo a Polícia Militar. O número corresponde às expectativas dos organizadores e faz do evento de São Paulo o terceiro maior do mundo no gênero, sendo superado apenas pelas paradas de San Francisco, nos Estados Unidos, que reuniu 1 milhão de pessoas, e a de Toronto, no Canadá, com 850 mil participantes.
A Parada começou por volta das 14h, na avenida Paulista, e percorreu a rua da Consolação em direção à praça da República (centro de São Paulo), onde está programado um show com a cantora Elza Soares.
Segundo a Polícia Militar, não houve nenhum incidente durante o evento, até o momento.
Parada
A parada, organizada pela Associação do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros, começou com uma contagem regressiva, chuva de papel picado, muitos balões coloridos e música eletrônica em volume altíssimo saindo de 21 trios elétricos.
Com o tema "Construindo Políticas Homossexuais", vários movimentos organizados fizeram discursos chamando a atenção para questões políticas e relacionadas à cidadania.
As presenças da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e do presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoino, também reforçaram a importância política apontada pelos organizadores.
Idosos e teens
Em entrevista concedida pouco antes do início da Parada, o presidente da associação, Nelson Matias Pereira, e o vice-presidente, Ideraldo Luiz Beltrame, disseram que a próxima edição do evento terá um direcionamento especial para os idosos e adolescentes.
Segundo ele, a demanda em relação a essas faixas-etárias tem crescido e a associação tem recebido muitos pedidos de assistência desse público.
Beltrame destacou ainda a importância do evento em relação à visibilidade. "O Carnaval é uma forma de mostrar alegria, mas a Parada é muito mais do que isso. É um espaço para reivindicação com a sociedade civil e o Estado e precisa repercutir ao longo de todo ano na vida dos homossexuais", disse.
"Ainda somos considerados cidadãos de segunda categoria. Só somos cidadãos na hora de pagarmos nossos impostos", afirmou Matias.
Segundo os organizadores, os eventos em comemoração ao Orgulho Gay deste ano --incluindo a Parada-- ficaram em torno de R$ 900 mil. Desse montante, R$ 450 mil foram obtidos de empresas patrocinadoras, por meio da Lei Rouanet. O restante veio de pequenos parceiros e da Prefeitura Municipal de São Paulo.
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