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07/08/2003
-
09h19
O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) decidiu deixar o terreno da Volkswagen invadido em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Centenas de policiais militares cercam a área.
Segundo os sem-teto, não é possível resistir quando "um efetivo enorme de policiais bem armados está disposto a entrar no acampamento e oprimir os trabalhadores".
Aos poucos, os sem-teto desmontam suas barracas e arrumam seus pertences. Eles deverão realizar uma passeata pela cidade.
Segundo o advogado Ariel de Castro Alves, da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), os sem-teto não têm para onde ir. Alguns devem seguir para casa de parentes.
Arma
Durante a madrugada, a PM realizou uma vistoria na região. Segundo a polícia, uma pessoa com uma pistola 380 foi detida tentando entrar no acampamento.
Outras pessoas que estavam com armas brancas, como facas e pedaços de madeira, também foram abordadas. Estão no terreno, desde o último dia 20, cerca de 7.000 sem-teto, sendo 3.000 crianças, segundo o movimento.
Reintegração
A reintegração de posse foi concedida pela juíza da 4ª Vara Civil de São Bernardo do Campo, Maria de Fátima dos Santos. No último dia 28, o juiz Roque Mesquita, da 3ª Câmara do Tribunal de Alçada Civil de São Paulo, concedeu efeito suspensivo da decisão da juíza.
O juiz acatou o pedido da defesa dos sem-teto que havia afirmado que a Volks não apresentava documento comprovando a posse do terreno. Conforme a Volks, foram apresentados posteriormente documentos sobre a posse da área, o que motivou a Justiça a decidir favoravelmente à reintegração.
Sem-teto decidem deixar terreno invadido em São Bernardo
da Folha OnlineO MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) decidiu deixar o terreno da Volkswagen invadido em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Centenas de policiais militares cercam a área.
Segundo os sem-teto, não é possível resistir quando "um efetivo enorme de policiais bem armados está disposto a entrar no acampamento e oprimir os trabalhadores".
Aos poucos, os sem-teto desmontam suas barracas e arrumam seus pertences. Eles deverão realizar uma passeata pela cidade.
Segundo o advogado Ariel de Castro Alves, da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), os sem-teto não têm para onde ir. Alguns devem seguir para casa de parentes.
Arma
Durante a madrugada, a PM realizou uma vistoria na região. Segundo a polícia, uma pessoa com uma pistola 380 foi detida tentando entrar no acampamento.
Outras pessoas que estavam com armas brancas, como facas e pedaços de madeira, também foram abordadas. Estão no terreno, desde o último dia 20, cerca de 7.000 sem-teto, sendo 3.000 crianças, segundo o movimento.
Reintegração
A reintegração de posse foi concedida pela juíza da 4ª Vara Civil de São Bernardo do Campo, Maria de Fátima dos Santos. No último dia 28, o juiz Roque Mesquita, da 3ª Câmara do Tribunal de Alçada Civil de São Paulo, concedeu efeito suspensivo da decisão da juíza.
O juiz acatou o pedido da defesa dos sem-teto que havia afirmado que a Volks não apresentava documento comprovando a posse do terreno. Conforme a Volks, foram apresentados posteriormente documentos sobre a posse da área, o que motivou a Justiça a decidir favoravelmente à reintegração.
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