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28/02/2004
-
22h48
da Folha Online
Ao menos 61 animais já morreram envenenados no Zoológico de São Paulo desde o dia 24 de janeiro. Porém, neste período, cerca de cem animais foram encontrados mortos no parque.
Para a polícia, a hipótese de envenenamento acidental é remota. O delegado Clóvis Ferreira de Araújo, chefe da unidade de inteligência do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), afirma que 40 pessoas são consideradas suspeitas e que cinco delas são investigadas "com mais ênfase".
Exames realizados nos animais apontaram o fluoracetato de sódio --substância proibida no país-- como a causa da morte. A direção do zoológico acredita que outros animais também ingeriram o veneno e devem morrer nos próximos dias.
Exames
Além dos 42 porcos-espinhos, morreram três chimpanzés, três antas, quatro dromedários, uma elefanta, um bisão, um orangotango, dois macacos caiarara e quatro micos-leões-dourados.
Um macaco-de-cheiro, outros dois micos-leões-dourados, um tamanduá-mirim e um outro dromedário também podem ter sido envenenados. Estes animais ainda não foram submetidos a exames.
Fluoracetato
O fluoracetato de sódio é um veneno altamente letal, usado em raticidas, e tem a comercialização proibida no país.
Segundo José Luiz Catão Dias, diretor técnico-científico do zoológico, o veneno age dentro das células, principalmente do coração, impedindo que elas respirem. "O animal acaba morrendo por falência múltipla dos órgãos", disse.
Não há antídoto para neutralizar o veneno e, por isso, a morte dos animais ocorre entre 30 minutos e 6 horas após a ingestão. "Porém, há casos sabidos de animais que sobrevivem até 12 dias", afirmou o diretor.
Dias disse ainda que alguns animais são mais sensíveis ao veneno do que outros. Peixes, por exemplo, não são mortos pelo fluoracetato.
Entenda o caso das mortes no Zoológico de São Paulo
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Ao menos 61 animais já morreram envenenados no Zoológico de São Paulo desde o dia 24 de janeiro. Porém, neste período, cerca de cem animais foram encontrados mortos no parque.
Para a polícia, a hipótese de envenenamento acidental é remota. O delegado Clóvis Ferreira de Araújo, chefe da unidade de inteligência do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), afirma que 40 pessoas são consideradas suspeitas e que cinco delas são investigadas "com mais ênfase".
Exames realizados nos animais apontaram o fluoracetato de sódio --substância proibida no país-- como a causa da morte. A direção do zoológico acredita que outros animais também ingeriram o veneno e devem morrer nos próximos dias.
Exames
Além dos 42 porcos-espinhos, morreram três chimpanzés, três antas, quatro dromedários, uma elefanta, um bisão, um orangotango, dois macacos caiarara e quatro micos-leões-dourados.
Um macaco-de-cheiro, outros dois micos-leões-dourados, um tamanduá-mirim e um outro dromedário também podem ter sido envenenados. Estes animais ainda não foram submetidos a exames.
Fluoracetato
O fluoracetato de sódio é um veneno altamente letal, usado em raticidas, e tem a comercialização proibida no país.
Segundo José Luiz Catão Dias, diretor técnico-científico do zoológico, o veneno age dentro das células, principalmente do coração, impedindo que elas respirem. "O animal acaba morrendo por falência múltipla dos órgãos", disse.
Não há antídoto para neutralizar o veneno e, por isso, a morte dos animais ocorre entre 30 minutos e 6 horas após a ingestão. "Porém, há casos sabidos de animais que sobrevivem até 12 dias", afirmou o diretor.
Dias disse ainda que alguns animais são mais sensíveis ao veneno do que outros. Peixes, por exemplo, não são mortos pelo fluoracetato.
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