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01/09/2000
-
20h15
LARISSA SQUEFF
da Folha Online
MÁRIO TONOCCHI
da Folha Online, em Campinas
O destino das 1.057 ossadas encontradas no Cemitério Dom Bosco, em Perus, zona oeste de São Paulo,_ 1.049 delas achadas numa vala comum_ ainda é incerto. Dez anos depois da descoberta e da abertura da vala, que se completa no dia 4 de setembro, 99% das ossadas continuam sem identificação, amontadas numa sala da Unicamp, em Campinas.
Desde que a universidade de Campinas parou oficialmente de trabalhar na investigação, em 1996, a burocracia e a falta de interesse das autoridades têm aumentado a angústia de centenas de familiares de pessoas desaparecidas que esperam o reconhecimento das ossadas, para enfim, poder enterrar seus mortos.
A Unicamp divulgou que iria parar as investigações das ossadas porque não dispunha de recursos técnicos para o trabalho. Desde então, a USP (Universidade de São Paulo) vem sendo sondada para receber as ossadas e iniciar o trabalho de identificação.
O vice-reitor de pesquisa da USP, Hermam Chaimovich, que deve se responsável pelos trabalhos de identificação, no caso da universidade realmente receber as ossadas, não foi encontrado pela reportagem da Folha Online para comentar o assunto.
A assessoria de imprensa da USP, no entanto, não sabe afirmar se a ossadas irão realmente para a universidade.
O secretário-adjunto de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Mário Papaterra, disse, durante visita à Unicamp, em 15 de fevereiro deste ano, que as ossadas iriam ser transferidas para USP em breve.
Papaterra admitiu na época a demora nas identificações, mas afirmou que o processo era complexo.
A reportagem também tentou localizá-lo, mas não obteve retorno. O posicionamento do governo sobre o destino das ossadas também continua uma incógnita.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a transferência não foi feita no início deste ano porque as negociações com a USP ainda não foram concluídas.
A assessoria garantiu ainda que na segunda-feira, quando se completam 10 anos da abertura da vala de Perus, o secretário irá se posicionar sobre o destino do material.
Clique aqui para ler mais notícias sobre a descoberta de ossadas em cemitério em Perus (SP), que completa 10 anos no dia 4 de setembro
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Vala em Perus completa 10 anos e destino de ossadas é incerto
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da Folha Online
MÁRIO TONOCCHI
da Folha Online, em Campinas
O destino das 1.057 ossadas encontradas no Cemitério Dom Bosco, em Perus, zona oeste de São Paulo,_ 1.049 delas achadas numa vala comum_ ainda é incerto. Dez anos depois da descoberta e da abertura da vala, que se completa no dia 4 de setembro, 99% das ossadas continuam sem identificação, amontadas numa sala da Unicamp, em Campinas.
Desde que a universidade de Campinas parou oficialmente de trabalhar na investigação, em 1996, a burocracia e a falta de interesse das autoridades têm aumentado a angústia de centenas de familiares de pessoas desaparecidas que esperam o reconhecimento das ossadas, para enfim, poder enterrar seus mortos.
A Unicamp divulgou que iria parar as investigações das ossadas porque não dispunha de recursos técnicos para o trabalho. Desde então, a USP (Universidade de São Paulo) vem sendo sondada para receber as ossadas e iniciar o trabalho de identificação.
O vice-reitor de pesquisa da USP, Hermam Chaimovich, que deve se responsável pelos trabalhos de identificação, no caso da universidade realmente receber as ossadas, não foi encontrado pela reportagem da Folha Online para comentar o assunto.
A assessoria de imprensa da USP, no entanto, não sabe afirmar se a ossadas irão realmente para a universidade.
O secretário-adjunto de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Mário Papaterra, disse, durante visita à Unicamp, em 15 de fevereiro deste ano, que as ossadas iriam ser transferidas para USP em breve.
Papaterra admitiu na época a demora nas identificações, mas afirmou que o processo era complexo.
A reportagem também tentou localizá-lo, mas não obteve retorno. O posicionamento do governo sobre o destino das ossadas também continua uma incógnita.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a transferência não foi feita no início deste ano porque as negociações com a USP ainda não foram concluídas.
A assessoria garantiu ainda que na segunda-feira, quando se completam 10 anos da abertura da vala de Perus, o secretário irá se posicionar sobre o destino do material.
Clique aqui para ler mais notícias sobre a descoberta de ossadas em cemitério em Perus (SP), que completa 10 anos no dia 4 de setembro
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