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17/04/2004
-
13h12
da Folha Online
da Agência Folha, em Pimenta Bueno
A Polícia Federal confirmou nesta manhã que foram encontrados os corpos de mais 26 garimpeiros mortos durante conflitos com índios cinta-larga ocorrido no último dia 7 na Reserva Roosevelt, na região de Espigão do Oeste.
Com isso, sobe para 29 o número de garimpeiros assassinados. Outros três corpos haviam sido achados no domingo passado.
Os garimpeiros foram mortos pelos índios porque faziam garimpo clandestino na reserva.
O superintendente da PF em Rondônia, Marcos Aurélio Moura, disse que foi informado na noite de ontem, pela Funai, sobre a localização dos corpos, mas não soube dizer em que momento os corpos foram achados.
Segundo ele, a descoberta foi feita por homens da Polícia Florestal (da PM de Rondônia), que desde janeiro do ano passado atua em conjunto com a Funai para fiscalizar a área indígena.
O coordenador da Funai Walter Blós, encarregado de evitar invasões na terra indígena, já havia dito anteriormente que o conflito foi um tiroteio entre índios e garimpeiros, e não uma chacina promovida pelos índios, como dizem os garimpeiros.
As buscas
De acordo com o delegado da PF Mauro Sposito, que foi enviado pelo governo federal para coordenar a investigação sobre o caso, 28 policiais federais já haviam chegado até as 13h deste sábado à clareira aberta para o resgate dos três corpos no domingo passado.
Os policiais foram levados de helicóptero e se uniram a 20 funcionários da Funai e da Polícia Florestal que estavam no local.
De lá, disse Sposito, eles caminhariam por cerca de três horas e meia até o local dos corpos, onde abririam nova clareira. Sposito disse que helicópteros da PF pousariam nessa nova clareira para fazer o resgate dos corpos, já que seria inviável levá-los pela mata.
Desde quinta-feira (15), a PF vinha sobrevoando a área em busca de corpos.
O sindicato local dos garimpeiros havia divulgado nomes e fotos de 18 desaparecidos. Garimpeiros entrevistados pela Agência Folha afirmam que, de 150 homens, somente 60 voltaram à cidade após sofrerem um ataque de índios na área dos cinta-larga.
Leia mais
PF vai resgatar corpos de garimpeiros ainda neste final de semana
Polícia Federal confirma a morte de mais 26 garimpeiros
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da Agência Folha, em Pimenta Bueno
A Polícia Federal confirmou nesta manhã que foram encontrados os corpos de mais 26 garimpeiros mortos durante conflitos com índios cinta-larga ocorrido no último dia 7 na Reserva Roosevelt, na região de Espigão do Oeste.
Com isso, sobe para 29 o número de garimpeiros assassinados. Outros três corpos haviam sido achados no domingo passado.
Os garimpeiros foram mortos pelos índios porque faziam garimpo clandestino na reserva.
O superintendente da PF em Rondônia, Marcos Aurélio Moura, disse que foi informado na noite de ontem, pela Funai, sobre a localização dos corpos, mas não soube dizer em que momento os corpos foram achados.
Segundo ele, a descoberta foi feita por homens da Polícia Florestal (da PM de Rondônia), que desde janeiro do ano passado atua em conjunto com a Funai para fiscalizar a área indígena.
O coordenador da Funai Walter Blós, encarregado de evitar invasões na terra indígena, já havia dito anteriormente que o conflito foi um tiroteio entre índios e garimpeiros, e não uma chacina promovida pelos índios, como dizem os garimpeiros.
As buscas
De acordo com o delegado da PF Mauro Sposito, que foi enviado pelo governo federal para coordenar a investigação sobre o caso, 28 policiais federais já haviam chegado até as 13h deste sábado à clareira aberta para o resgate dos três corpos no domingo passado.
Os policiais foram levados de helicóptero e se uniram a 20 funcionários da Funai e da Polícia Florestal que estavam no local.
De lá, disse Sposito, eles caminhariam por cerca de três horas e meia até o local dos corpos, onde abririam nova clareira. Sposito disse que helicópteros da PF pousariam nessa nova clareira para fazer o resgate dos corpos, já que seria inviável levá-los pela mata.
Desde quinta-feira (15), a PF vinha sobrevoando a área em busca de corpos.
O sindicato local dos garimpeiros havia divulgado nomes e fotos de 18 desaparecidos. Garimpeiros entrevistados pela Agência Folha afirmam que, de 150 homens, somente 60 voltaram à cidade após sofrerem um ataque de índios na área dos cinta-larga.
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