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22/05/2004
-
14h44
NATHALIA BARBOZA
da Folha Online
Começa neste sábado (22), no Brás (região central de São Paulo), a 86ª festa em homenagem a São Vito Mártir, santo protetor de Polignano a Mare, cidade 30 km ao sul da cidade de Bari, capital da região da Puglia (Itália). O evento, que acontecerá em todos os finais de semana (sábados e domingos) até 4 de julho, é considerado uma das maiores festas populares típicas italianas de São Paulo, ao lado das de Nossa Senhora de Achiropita, na Bela Vista, e San Gennaro, na Moóca.
Segundo os organizadores, o evento atrai cerca de 60 mil pessoas em suas 14 datas. A festa tem como principal atração a cantina coberta, que mistura muita música italiana e um festival da culinária pugliesa --ficazzellas, focazzas, richitelle o inigualável ragu.
A praça de alimentação funciona desde as 19h, com entrada pela altura do 255 da rua Polignano a Mare. O espaço para mais de 3.000 pessoas por noite tem mesas de apoio. A consumação mínima é de R$ 3.
Já a cantina abre às 20h, na rua Fernandes Silva, 96. O convite individual custa R$ 32 aos sábados, e dá direito a um lugar em uma das mesas além de quatro pratos (um antepasto, um prato de espaguete, um "guimirelle" ou churrasco, um pedaço de "ficazza" ou um "ficazzella"). Aos domingos, o preço único é de R$ 12 (com direito a um prato de espaguete).
No palco da cantina, as tarantelas e "canzonetas" estarão por conta da banda ECE Som, da maestrina Elizabeth Sapienza, e dos "Três Tenores" --Mario de Vivo, Nino Valsani e Armando Valsani.
Um pouco de história
A degustação do "guimirelle", por si só, é uma aula de história. Trata-se de um espeto de fígado envolto em banha rendão e folhas de louro, assado na brasa. O prato saiu da Grécia, país que colonizou a cidade por meio de Siracusa, conhecida como Neapolis Peucetta e dependente de Corinto no século 4º antes de Cristo. Polignano a Mare só tornou-se domínio de Roma no século 3º A. C.
Polignano a Mare é cidade de origem da maioria dos imigrantes italianos que ajudaram a construir o Brás. De 1900 para cá, grande parte da população de Polignano migrou para São Paulo.
Hoje, a comunidade arrecada recursos para manter o Centro Social e da Creche São Vito, que atende 110 crianças de zero a quatro anos de idade, com a festa em homenagem a seu santo padroeiro. Reservas antecipadas e informações: 0/xx/11/229-5678, 227-8234 ou 3326-2957. Site: www.associacaosaovito.com.br.
Começa no Brás a 86ª Festa de São Vito Mártir
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da Folha Online
Começa neste sábado (22), no Brás (região central de São Paulo), a 86ª festa em homenagem a São Vito Mártir, santo protetor de Polignano a Mare, cidade 30 km ao sul da cidade de Bari, capital da região da Puglia (Itália). O evento, que acontecerá em todos os finais de semana (sábados e domingos) até 4 de julho, é considerado uma das maiores festas populares típicas italianas de São Paulo, ao lado das de Nossa Senhora de Achiropita, na Bela Vista, e San Gennaro, na Moóca.
Segundo os organizadores, o evento atrai cerca de 60 mil pessoas em suas 14 datas. A festa tem como principal atração a cantina coberta, que mistura muita música italiana e um festival da culinária pugliesa --ficazzellas, focazzas, richitelle o inigualável ragu.
A praça de alimentação funciona desde as 19h, com entrada pela altura do 255 da rua Polignano a Mare. O espaço para mais de 3.000 pessoas por noite tem mesas de apoio. A consumação mínima é de R$ 3.
Já a cantina abre às 20h, na rua Fernandes Silva, 96. O convite individual custa R$ 32 aos sábados, e dá direito a um lugar em uma das mesas além de quatro pratos (um antepasto, um prato de espaguete, um "guimirelle" ou churrasco, um pedaço de "ficazza" ou um "ficazzella"). Aos domingos, o preço único é de R$ 12 (com direito a um prato de espaguete).
No palco da cantina, as tarantelas e "canzonetas" estarão por conta da banda ECE Som, da maestrina Elizabeth Sapienza, e dos "Três Tenores" --Mario de Vivo, Nino Valsani e Armando Valsani.
Um pouco de história
A degustação do "guimirelle", por si só, é uma aula de história. Trata-se de um espeto de fígado envolto em banha rendão e folhas de louro, assado na brasa. O prato saiu da Grécia, país que colonizou a cidade por meio de Siracusa, conhecida como Neapolis Peucetta e dependente de Corinto no século 4º antes de Cristo. Polignano a Mare só tornou-se domínio de Roma no século 3º A. C.
Polignano a Mare é cidade de origem da maioria dos imigrantes italianos que ajudaram a construir o Brás. De 1900 para cá, grande parte da população de Polignano migrou para São Paulo.
Hoje, a comunidade arrecada recursos para manter o Centro Social e da Creche São Vito, que atende 110 crianças de zero a quatro anos de idade, com a festa em homenagem a seu santo padroeiro. Reservas antecipadas e informações: 0/xx/11/229-5678, 227-8234 ou 3326-2957. Site: www.associacaosaovito.com.br.
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