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04/08/2004
-
02h58
SERGIO TORRES
da Folha de S.Paulo, no Rio
Um pátio nos moldes medievais, que criou uma espécie de clareira na superpovoada favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, é a principal novidade do projeto Célula Urbana, desenvolvido pela prefeitura carioca em parceria com a histórica Fundação Bauhaus-Dessau, da Alemanha.
O resultado de cinco anos de ação da Bauhaus no Jacarezinho será conhecido amanhã, quando se festeja o início das atividades do prédio de quatro andares projetado por arquitetos alemães e brasileiros. Ao lado do prédio fica o pátio; em frente, a reurbanizada praça da Concórdia.
Desde 1999, técnicos da Bauhaus e da prefeitura estudam em conjunto a situação do aglomerado urbano com cerca de 60 mil habitantes.
A Fundação Bauhaus foi criada sem fins lucrativos em 1994 para preservar o legado da escola Bauhaus. Base do modernismo que, desde a criação da escola, em 1919, passou a vigorar na arquitetura e nas linhas de produtos industriais, a Bauhaus preconiza a simplicidade nos projetos.
Na favela, quase toda plana, casas e barracos se sobrepõem, chegando a atingir 25 m de altura. As ligações são corredores estreitos e poucas ruas de trânsito caótico.
Em conseqüência disso, há áreas em que a luz do sol não chega e em que inexiste ventilação. Essa situação tornou o Jacarezinho a comunidade campeã em doenças pulmonares na região metropolitana do Rio.
Após a análise da situação, os enviados da Bauhaus decidiram, com os especialistas do Célula Urbana --projeto de intervenções urbanísticas nas favelas--, arejar a comunidade.
Coordenadora do Célula Urbana, a arquiteta Lu Petersen conta que, para a abertura do pátio, de cerca de 1.500 m2, as construções que abrigavam 48 famílias foram derrubadas e as cerca de 180 pessoas, transferidas para outros locais da favela.
Depois da abertura da "clareira", os vizinhos fizeram o que passaram décadas sem poder fazer: abriram janelas e basculantes voltadas para o pátio.
Especial
Veja o que já foi publicado sobre a Fundação Bauhaus Dessau
Fundação cria pátio que areja favela do Rio
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Um pátio nos moldes medievais, que criou uma espécie de clareira na superpovoada favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, é a principal novidade do projeto Célula Urbana, desenvolvido pela prefeitura carioca em parceria com a histórica Fundação Bauhaus-Dessau, da Alemanha.
O resultado de cinco anos de ação da Bauhaus no Jacarezinho será conhecido amanhã, quando se festeja o início das atividades do prédio de quatro andares projetado por arquitetos alemães e brasileiros. Ao lado do prédio fica o pátio; em frente, a reurbanizada praça da Concórdia.
Desde 1999, técnicos da Bauhaus e da prefeitura estudam em conjunto a situação do aglomerado urbano com cerca de 60 mil habitantes.
A Fundação Bauhaus foi criada sem fins lucrativos em 1994 para preservar o legado da escola Bauhaus. Base do modernismo que, desde a criação da escola, em 1919, passou a vigorar na arquitetura e nas linhas de produtos industriais, a Bauhaus preconiza a simplicidade nos projetos.
Na favela, quase toda plana, casas e barracos se sobrepõem, chegando a atingir 25 m de altura. As ligações são corredores estreitos e poucas ruas de trânsito caótico.
Em conseqüência disso, há áreas em que a luz do sol não chega e em que inexiste ventilação. Essa situação tornou o Jacarezinho a comunidade campeã em doenças pulmonares na região metropolitana do Rio.
Após a análise da situação, os enviados da Bauhaus decidiram, com os especialistas do Célula Urbana --projeto de intervenções urbanísticas nas favelas--, arejar a comunidade.
Coordenadora do Célula Urbana, a arquiteta Lu Petersen conta que, para a abertura do pátio, de cerca de 1.500 m2, as construções que abrigavam 48 famílias foram derrubadas e as cerca de 180 pessoas, transferidas para outros locais da favela.
Depois da abertura da "clareira", os vizinhos fizeram o que passaram décadas sem poder fazer: abriram janelas e basculantes voltadas para o pátio.
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