Home
 Tempo Real
 Coluna GD
 Só Nosso
 Asneiras e Equívocos 
 Imprescindível
 Urbanidade
 Palavr@ do Leitor
 Aprendiz
 
 Quem Somos
 Expediente

 

O rei do mundo?

Cristina Veiga
Equipe GD

Não é possível! Quem os Estados Unidos pensam que são? O rei do mundo? Imagina essa agora de pegar impressões digitais e fotografar qualquer pessoa que entre naquele país. Assim não dá! Só porque o serviço secreto deles é ineficiente ou, pior ainda, o presidente Geroge W. Bush não acredita serviço de seu próprio governo, o resto do mundo é que paga o pato... Com a permissão de Arnaldo Jabor, mas como diz ele, o "Bushinho" agora passou dos limites.

Imaginem a cena inversa? Não dá nem para imaginar, né?! Um gringo, de camisa colorida, bermuda perto das canelas, meia soquete e tênis 52 sendo fotografado ao entrar no Brasil. Escândalo total. E lá vinha retaliação de volta. Provavelmente sobraria para o aço e a laranja brasileiros. "Ninguém mais nos Estados Unidos da América pode consumir produtos brasileiros", decretaria o Bush filho. E a tal "famosa" liberdade de ir e vir que os norte-americanos se gabam de ter, cadê?

Ora, e depois nós, brasileiros, é que somos subdesenvolvidos. Aqui, pelo menos, as questões são, no mínimo, discutidas. Quando o governo inventa colocar câmeras nas escolas alegando que inibiria a quantidade de crimes, o assunto vira a maior polêmica. Gente, isso é o mínimo. Agora os gigantes norte-americanos não querem nem saber se a alegação tem algum fundamento. Dizem que as medidas evitariam o ingresso de "terroristas" em seu território. Será que ninguém pensou que isso só vai aumentar o ódio e a intolerância entre os povos?

Leia mais
- Decisão dos EUA de tirar impressões digitais de visitantes irrita grupos de liberdades civis, árabes e muçulmanos

 

 
                                                Subir    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Decisão dos EUA de tirar impressões digitais de visitantes irrita grupos de liberdades civis, árabes e muçulmanos

Árabes, muçulmanos e grupos de imigrantes reagiram com irritação ao anúncio de que o Departamento de Justiça dos EUA planeja coletar impressões digitais e fotografar visitantes que entrarem legalmente em território americano, dizendo que estão sendo injustamente tratados por causa dos atentados de 11 de setembro passado em Nova York e Washington.

"Se eles querem fazer isto, deveriam aplicar a medida a todos os portadores de visto. Muçulmanos e pessoas procedentes do Oriente Médio não são terroristas. Isto é um insulto", disse o físico egípcio Hany Fares, que pediu visto de entrada nos EUA para visitar a noiva, que estuda em Washington.

Outros acham que a medida incitará um aumento de sentimentos anti-americano no Oriente Médio.

"Os EUA já gozam de um reputação muito ruim no mundo árabe. Isto só reforcará a opinião de que Washington é contra árabes", disse Shamlan al-Issa, cientista político kuwaitiano.

'Fichando' estrangeiros legais - Na mais drástica medida adotada pelo governo americano para controlar o ingresso de estrangeiros no país desde os atentados de 11 de setembro, o Departamento de Justiça anunciou que adotará sistemas eletrônicos para coletar impressões digitais e fotografar estrangeiros com visto de entrada no país - turistas, viajantes a negócios, estudantes e trabalhadores temporários - com o objetivo de identificar possíveis terroristas e impedi-los de entrar em solo americano.

Ao anunciar o plano, o procurador-geral dos EUA, John Ascroft, disse que cerca de cem mil visitantes terão as impressões digitais colhidas, serão fotografados e registrados em um banco de dados. Fontes oficiais disseram que visitantes procedentes do Oriente Médio e de países islâmicos são o principal alvo do novo controle. Ashcroft disse que uma lista será preparada e adiantou que os países acusados por seu governo de laços com terrorismo - Coréia do Norte, Líbia, Irã, Iraque, Sudão, Síria e Cuba - figurarão na relação.

A iniciativa foi criticada duramente por organizações civis dos EUA.

"O plano soa como o tipo de tática usada por regimes totalitários como o Iraque", disse o diretor do Fórum Americano de Imigração, Frank Sharry.

A União Americana para Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) classificou a medida como discriminatória e provavelmente ineficiente.

"O governo Bush está, cada vez mais, isolando comunidades muçulmanas e árabes aos olhos do povo americano", disse Timothy Edgar, da ACLU

Mas Washington alega que a mudança foi provocada pela preocupação com a falta de informações sobre turistas, estudantes e outros visitantes estrangeiros. O fato é que todos os 19 terroristas que participaram dos atentados de 11 de setembro entraram nos EUA legalmente e permaneceram no país após a expiração dos vistos. Muitos deles tinham vistos de estudante.

(Época Online)

 

 
                                                Subir    
   ANTERIORES
  A vitória dos Arianos
  Festa e clima de campanha marcam Dia do Trabalho
  França está prestes a virar um país xenofóbico
  "Homem de paz" manda soterrar centenas de civis
  Garotinho promete, mas cumprir que é bom...
  Caso Roseana Sarney cria avalanche de desatinos
  Antes tarde do que nunca?
  Aos amigos tudo, aos inimigos nada
  Quem mais quer armar a polícia com fuzis AR-15?
  PL usa "teoria da ola" para arrebanhar cobaias
  O que ele fez para merecer o Nobel da Paz?
  Segurança, só no outdoor