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Ameça iminente

Cristina Veiga
Especial GD

É de chorar, mas é verdade. O ex-presidente Fernando Collor de Mello vai voltar à política. O pior é que ele tem chances de ser eleito. E grandes. É que o eleitorado de Alagoas parece ter perdoado tudo que ele fez enquanto frequentou o Palácio do Planalto. E agora ameaça elegê-lo, ou para o Senado, ou para o governo alagoano. A preferência dele é voltar a Brasília, depois do impeachment que o obrigou a ficar nove anos afastado da política brasileira.

"Ele deveria respeitar mais o povo brasileiro e não concorrer a mais nada", reagiu indignado o deputado Benito Gama (PMDB-BA), como todo bom brasileiro que tem um mínimo de memória. O parlamentar foi o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o empresário Paulo César Farias e municiou a derrubada de Collor do poder. Para piorar tudo, a eleição de Collor ainda deve contar com a colaboração de outros partidos já que existe a possibilidade de uma ampla aliança política.

"Não podemos brigar contra a legitimidade da lei que lhe devolve os direitos políticos, mas pessoas cassadas por denúncias de corrupção deveriam se tornar inelegíveis para sempre", argumenta o deputado baiano ecoando o que pensa a maioria dos brasileiros. "Acho que vou mesmo retornar para o Espírito Santo", ironizou o senador Paulo Hartung (PPS) diante do quadro que vem por aí. O senador, pelo ao menos, tem parar onde ir. Pior são os alagoanos que não votam em Collor e não têm para onde ir.

Collor ameaça voltar e já é favorito em Alagoas

 

 
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