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Êta vice-presidente comilão!

Cristina Veiga
Equipe GD

Quem vê, não imagina. Alimentar aquela figura magra e longilínea do vice-presidente Marco Maciel custa uma fortuna aos cofres públicos. Sabe quanto vão - ou vamos - pagar pelos lanchinhos que ele fará durante os vôos nos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB)? Dez mil reais. É verdade. Pelo menos foi o que saiu publicado no Diário Oficial da União. Imagina quanto não sairia alimentar uma pessoa como o deputado Heráclito Fortes (PFL-PI), conhecido como um belo de um glutão.

Famoso pelo paladar frugal, o vice-presidente agora poderá escolher desde o popular misto frio até o famoso e caríssimo caviar. O cardápio oferecido pela empresa Comissaria Aérea Brasília é bem variado. Tem 122 itens. Vão da bandeja com 40 doces finos até as balas de hortelã e os chicletes. Quem sabe a vice-presidência não está tentando aumentar o peso de Maciel? Há anos, ele pesa exatos 63 quilos, distribuídos por seu 1,87 m de altura.

Quando o passageiro dos vôos da FAB é, no máximo, um ministro, o lanche é mais simples: uma embalagem com sanduíche e um bombom ou fruta, acompanhado de refrigerante. A outra coisa curiosa dessa história é a empresa que fornecerá os tais lanchinhos. Ela não passou por nenhuma licitação. A justificativa é a de sempre: ''notória especialização'' no assunto. Tomara que, pelo menos, a empresa consiga aumentar o peso do vice-presidente pernambucano.

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Lanche de vice tem orçamento gordo

 

 
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Lanche de vice tem orçamento gordo

Olhando, não parece, mas custa alimentar o vice-presidente Marco Maciel. Esse ano, estão reservados R$ 10 mil para pagar lanches de Maciel em viagens nos aviões da Força Aérea Brasileira. O contrato saiu na primeira página do Diário Oficial da União de ontem. A fornecedora é a Comissaria Aérea Brasília Ltda, a mesma empresa que produz as refeições entregues a passageiros dos vôos de carreira que saem do aeroporto do Distrito Federal. Foi contratada sem concorrência pública, com o argumento de ter ''notória especialização'' no assunto.

Com exatos 63 quilos, distribuídos em 1,87 m de altura, a figura magra e longilínea do vice-presidente é fonte de histórias e do folclore político em Brasília. Maciel é conhecido pelo paladar econômico. Agora, pelo menos quando estiver a bordo de um dos aviões oficiais, não será por falta de verba que deixará de se alimentar melhor.

Os R$ 10 mil são uma espécie de conta corrente, usada a cada vez que o vice-presidente viaja. O gabinete de Maciel recebeu um cardápio com 122 itens, enviado pela Comissaria Aérea Brasília. Antes do embarque, assessores montam o menu e fazem a encomenda.

Há de tudo. De um prosaico sanduíche de presunto e queijo, a R$ 1,40 a unidade, até caviar para seis pessoas. Se Maciel optar pela iguaria, o custo para os cofres públicos será de R$ 167.

Bebidas alcoólicas estão banidas da lista. Líquidos se restringem a café, chá, leite, água mineral ou refrigerantes. As opções são mais variadas na sobremesa. Bandeja com 40 doces finos sai por R$ 34. Mais saudável, a seleção de frutas fica mais cara - R$ 77. De balas de hortelã a chicletes, as opções se alternam. Em outros vôos da FAB, quando o passageiro é no máximo um ministro, o lanche é mais frugal, geralmente uma embalagem com sanduíche e um bombom ou fruta, acompanhado de refrigerante.

A assessoria de Maciel não revela quais os pratos preferidos do vice-presidente, mas diz que ele não é o único cliente do cardápio. Funcionários e políticos que viajam de carona no jatinho oficial compartilham o lanchinho.


(Jornal do Brasil)

 

 
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