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Depois dos nazistas, o Taliban obriga minorias a usar distintivo

Cristina Veiga
Equipe GD

Assim como na era Hitler, quem pertence a minorias no Afeganistão tem que usar distintivo. Ao invés da estrela-de-davi que os nazistas obrigavam os judeus a usar, a milícia que controla praticamente todo o Afeganistão obriga as minorias não muçulmanas a pregar um pedaço de pano amarelo em suas roupas. Os fanáticos do Taliban anunciaram a decisão por meio de uma fatwa - decreto religioso que vale como lei civil.

Depois de destruírem as duas estátuas de Buda, monumentos com mais de mil anos, os fanáticos inventaram essa aberração para preservar o que chamam de "pureza da fé islâmica". Como já não restam cristãos ou judeus naquele país, a determinação atingiu os pouco mais de cinco mil hinduístas que vivem no Afeganistão.

O decreto atinge só os homens, já que as mulheres, independentemente da religião, devem continuar usando o burqa - um pesado manto que cobre o corpo da cabeça aos pés, escondendo até os olhos. O Taliban proíbe as pessoas de ouvirem música, dançar, fazer fotos, TV, cinema, viodeocassete, jogar xadrez, beber álccol.

Existem regras específicas das milícia muçulmana. As mulheres são proibidas de trabalhar e sair de casa desacompanhadas. Os homens não podem raspar a barba. E as crianças não brincam de boneca, não têm bichos de pelúcia e não soltam pipa. Quem desobedece os atos considerados contrários aos dogmas do Corão é punido com rigor.

Leia mais

A mesma regra dos nazistas

 

 
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