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capital humano

02/11/2007


Mesmo sentindo-se rejeitados, professores afirmam estar satisfeitos com o trabalho

 



Para cerca de 80% dos docentes brasileiros, a sociedade não valoriza os professores. Apesar disso, 42,4% dos educadores da rede pública estão satisfeitos com suas condições de trabalho e 65,9% dos entrevistados não deixariam a profissão, mesmo que pudessem.

Os dados são do estudo “As emoções e os valores dos professores brasileiros”, realizado pela Fundação SM da Organização dos Estados Iberoamericanos (OEI) e coordenado pela pesquisadora Tereza Peres. Foram ouvidos 3.584 professores, em sua maioria do Ensino Fundamental, de 89 escolas públicas e particulares dos estados do Ceará, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

Mesmo com uma parcela alta de profissionais satisfeitos, segundo o estudo, o número de insatisfeitos não é desprezível: 36,3%.

“Os dados mostram que temos de fugir da tendência de culpar ou paternalizar os professores. É preciso dar condições de trabalho e compromissá-los com a eficiência do processo pedagógico”, acredita a pesquisadora.

O comprometimento dos docentes pode estar ligado à maneira como eles observam a profissão. 31,6% dos professores consideram o ensino como “atividade ligada aos valores e à moral” e apenas 8,6% consideram a atividade como “trabalho”.
Além disso, o estudo mostrou que 50% dos professores se definem como equilibrados e 41% como otimistas em sua vida pessoal. A maioria, 73,1%, afirma ser positiva em relação a seu trabalho.

Mesmo com tudo isso, muitos aspectos precisam melhorar. Para 51% dos professores, os pais não demonstram respeito ao professor. 39,4% dos entrevistados indicam que o principal defeito dos estudantes é a falta de esforço e 32,5% consideram que eles são pouco responsáveis. Mais da metade do professorado afirma que a virtude mais importante a ser passada aos jovens é a responsabilidade.

O estudo mostra ainda que, no fim das contas, o que importa para os professores é o futuro dos jovens. 45,8% dos docentes afirmam que gostariam que, no futuro, seus alunos fossem felizes.

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