O
governador de São Paulo, José Serra, vai lançar
na próxima terça-feira projeto para que um professor
da rede estadual tenha um salário de até R$
7 mil e um diretor, R$ 8 mil --os valores são cerca
do dobro que essas categorias atingem atualmente, depois de
chegar ao máximo da carreira.
Mas, para chegar lá, eles terão
de submeter a vários testes, não faltar às
aulas e ficar pelo menos três anos na mesma escola.
Foi o jeito encontrado de reduzir a rotatividade e o absenteísmo,
além de estimular a formação.
Todo o processo vai demorar 12 anos,
dividido em quatros exames a cada três anos. Se aprovado,
o candidato terá um aumento de 25% no salário.
Mas a nota exigida será maior a cada exame, indo de
6 a 9, tornando mais difícil atingir o salário
máximo.
Uma das ideias é fazer com
que os professores e diretores sejam ajudados presencialmente
ou em cursos a distância a realizar os exames.
Ninguém será obrigado
a fazer os exames, mas, aí, terá se submeter
aos aumentos regulares, baseados em tempo de serviço
e diplomas --um professor com 40 horas/aulas ganha, no final
da carreira, cerca de R$ 3.800 mensais.
A educação é
apontada como uma das áreas mais vulneráveis
da gestão do PSDB em São Paulo --a imensa maioria
dos alunos sai do ensino médio sem saber ler e escrever
adequadamente. Neste ano, foi lançada a obrigatoriedade
para que todo professor que passe no concurso tenha de ficar
pelo menos quatro meses estudando até ir para sala
de aula.
Evolução
salarial do QM com as novas regras da Promoção