João
Batista Jr.
Pessoas com vocação para o setor de decoração
e moda têm encontrado na criação de vitrines
uma nova oportunidade de emprego. Com 73 shoppings construídos
(14 temáticos, como os de móveis, 13 rotativos,
os de boxes, e 3 de atacado) e mais cinco a serem inaugurados
até março de 2008, o setor de comércio
da cidade de São Paulo vê um boom da valorização
de sua imagem física a fim de atrair consumidores.
“A procura de interessados pela carreira tem aumentado”,
conta Cláudio Trevizzo, diretor da escola de design
Vizzari, que, neste ano, já formou 12 turmas com 16
alunos cada uma. “É um crescimento de 25% em
relação na 2007.”
O curso ensina conceitos de venda e marketing e apura o senso
estético dos novos profissionais. “Os alunos
criam projetos para vivenciar as dificuldades reais do dia-a-dia.”
O desafio de um vitrinista é conquistar a atenção
de possíveis compradores.
“Já cansei de ver gente fazendo cópias
de vitrines internacionais e não conseguir vender absolutamente
nada”, diz Trevizzo. “Uma empresa não pode
se preocupar apenas com a estética.” O curso
conta com as aulas de economia, comunicação,
marketing e decoração.
Os vitrinistas, em geral, são prestadores de serviços,
sendo pagos por cada projeto realizado. As grandes empresas
têm equipes de profissionais próprios, caso da
Tok Stok e da Arezzo. Cinco mil reais é o valor médio
pago por um projeto de decoração de uma loja
de cerca de 60 metros quadrados, incluindo a vitrine.
Em breve
Dos cinco shoppings previstos para os próximos quatro
meses, os mais importantes são o Metrô Tucuruvi
(zona norte), que vai contar com 220 lojas e nove salas de
cinema, e o Bourbon (na zona oeste), que terá 200 lojas,
um teatro e dez salas de cinema.
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