SÃO
PAULO - A aprovação da videoconferência
para o interrogatório de presos perigosos ou doentes
deve fazer o Estado de São Paulo economizar cerca de
R$ 6 milhões por ano, além de permitir que 700
policiais militares, hoje ocupados com a escolta de presos,
sejam deslocados para o patrulhamento das ruas, segundo os
cálculos da secretaria da segurança Pública.
O projeto de lei sobre o tema foi aprovado anteontem em votação
simbólica na Câmara dos Deputados.
Atualmente, segundo a secretaria,
1521 policiais militares são empregados exclusivamente
na escolta de presos dos presídios para os fóruns
do Estado a fim de que sejam ouvidos nos processos, compareçam
a audiências ou sejam submetidos ao tribunal do júri.
Mesmo com a videoconferência, cerca de 800 policiais
devem permanecer no serviço de escolta para levar detentos
a hospitais e de uma presídios para outro.
Durante este ano, os gastos
com escoltas de presos já haviam chegado a R$ 5,53
milhões. Segundo o governo, para garantir a escolta
dos presos, os policiais foram mobilizados 1000.859 vezes
e fizeram 54.842 viagens com suas viaturas, que rodaram 5,4
milhões de quilômetros. Ao todo, 66.283 escoltas
foram feitas pelos policiais - há viagens em que mais
de um preso foi escoltado.
O Estado de S. Paulo
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