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capital humano

14/11/2007


FGV lança pós em agroenergia e FMC cria universidade

 

A escassez de profissionais qualificados na indústria de agronegócios no país, provocada pelo boom de projetos ligados ao setor de biocombustíveis, tem-se refletido no aumento da oferta de programas de pós-graduação. A Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-EESP), por exemplo, acaba de criar o mestrado profissional em agroenergia - MPAgro -, em parceria com a Esalq (Escola Superior de Agricultura "Luis de Queiróz") /USP e a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

O curso será oferecido no início de 2008 e acontece em três localidades: na capital paulista, em Piracicaba e Campinas (interior de São Paulo). De acordo com Roberto Perosa Jr., coordenador de pós-graduação dos programas de agronegócio da FGV, a idéia é dar uma visão mais profunda a profissionais do mercado sobre o sistema de energia da biomassa. A intenção é desenvolver habilidades múltiplas nas áreas de gestão econômica, tecnologia agrícola e processos de produção de agroenergia.

Autorizado pela Capes, o mestrado stricto sensu tem duração de dois anos, totalizando 540 horas. As inscrições seguem até o fim do mês e serão selecionados entre 30 e 40 alunos, após análise de currículo e de projeto de dissertação, além de entrevista. É pré-requisito ter proficiência em inglês. As aulas no primeiro ano serão ministradas às sextas e sábados, enquanto a partir do segundo ano acontecem apenas aos sábados. "Nosso foco envolve três áreas: etanol, produção de energia da celulose e biodiesel", explica Perosa.

Outra iniciativa bastante inusitada no setor de agronegócios é a Universidade da Cana, lançada, na última quinta-feira, pela FMC Agricultural Products, divisão agrícola do grupo americano FMC. O projeto envolve a criação de um curso de pós-graduação em gestão e tecnologia sucroalcooleira, direcionado a agrônomos recém-formados. Para tanto, a companhia firmou aliança com a Fafram - Faculdade D. Francisco Maeda -, a Cooperativa dos Plantadores de Cana (Coplacana) e as usinas Cosan e São Martinho.

O curso será realizado nas cidades paulistas de Piracicaba, Ribeirão Preto e Ituverava, com visitas às usinas e campo, incluindo todo o processo de produção. Cerca de 40 jovens serão escolhidos entre 476 inscritos - dos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Eles terão uma noção integrada da cadeia produtiva da cana-de-açúcar e desenvolverão competências gerenciais.

De acordo com Antonio Carlos Zem, presidente da FMC para a América Latina, estão sendo investidos recursos da ordem de R$ 1 milhão. Os alunos selecionados contarão com uma bolsa de R$ 1,2 mil, que inclui alojamento e alimentação para que se dediquem exclusivamente ao curso. "Queremos oferecer uma formação sistêmica, que vai desde a fase do planejamento do plantio até a comercialização do açúcar", afirma.

Zem diz que o crescimento do setor e a construção de novas usinas estão gerando uma falta de profissionais especializados. O programa foi desenvolvido com o objetivo de aliar o conhecimento teórico à prática. O curso oferece não só conhecimentos técnicos sobre a cultura da cana, como também módulos de gestão empresarial e competências gerenciais. "Vamos preparar jovens de várias regiões para que possam suprir a demanda das empresas".

O presidente da FMC destaca ainda o desenvolvimento de futuras lideranças. Uma das maiores deficiências que as usinas de cana de açúcar enfrentam, na sua opinião. "Apesar de existir gente com boa qualificação técnica, a maioria não possui habilidades de gestão", diz. O curso contará com professores da Fundação Dom Cabral.

O Valor Ecônomico.

Apagão de qualificação
Sabe quanto vale um diretor industrial de uma usina de álcool? 70.000 reais mensais, em média. E, acredite, esse profissional está em falta no mercado.

Lauro Jardim
Revista Veja.



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