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capital humano
16/11/2005
O Brasil é o 39º no Índice de Competitividade da Fiesp

 

Escassez de capital e carga tributária alta são os principais motivos do mau desempenho do País

O Brasil é o 39ª no Índice de Competitividade (IC) da Fiesp, constituído de 43 países, cujo resultado a entidade apresentou hoje. Só está à frente de Colômbia, Índia, Turquia e Indonésia. Escassez de capital e elevada carga tributária são os dois principais motivos do mau desempenho brasileiro, segundo José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp. Mas o País, que mantém a mesma colocação no ranking desde 2001, poderia ganhar até 9 posições caso adotasse uma série de medidas, como diminuição dos juros, redução de carga tributária e dos gastos públicos, além de aumento das exportações de manufaturados e investimentos em educação.

As metas sugeridas pela Fiesp nessas áreas, se atingidas, aproximariam o Brasil de países de desenvolvimento médio, como Argentina, Rússia e Portugal, e o levariam a superar o México e o Chile no IC: “Se a gente não atacar de frente esses problemas, dificilmente teremos um crescimento sustentável”, afirmou Roriz.

O Índice avaliou 25 mil dados relativos aos anos de 1997 a 2003. Em 1998 o Brasil estava na 38ª posição e em 1999 chegou à 41ª - sua pior marca entre 1997 e 2003. Entre 2002 e 2003, o País melhorou em alguns pontos, como investimentos em pesquisa e tecnologia, diminuição do risco do sistema financeiro, produtividade industrial, alfabetização e balança comercial em relação ao PIB. Mas não avançou tanto quanto outros países e portanto acabou se mantendo na mesma posição. O desempenho piorou em relação a taxa de juros de depósito, investimento, juros de curto prazo, carga tributária (que aumentou) e crescimento do PIB.“Para termos um crescimento de 5% ao ano precisamos investir 25% do PIB. Este ano, (o investimento) ficará em torno de 19% a 20%”, disse Roriz. “Com esse nível de investimento, o crescimento fica em torno dos 3,5%” .

A Fiesp apresenta no próximo mês uma agenda mínima para o País, com base nos dados e avaliações do IC, entre outras fontes. Estados Unidos, Suécia, Suíça, Japão e Singapura aparecem como os mais competitivos do ranking.

Marcos de Moura e Souza
Agência Indusnet/Fiesp

   

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