Marina Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD

Analfabetismo funcional atinge 68% da população; 61% dos brasileiros adultos têm muito pouco ou nenhum contato com os livros; de cada 10 não-leitores, sete têm baixo poder aquisitivo; 73% dos livros estão concentrados nas mãos de apenas 16% da população e apenas 11% dos municípios brasileiros possuem livrarias. Esses são apenas alguns dos argumentos encontrados pelo programa 1º Primavera Ler é Preciso que dará início à jornada de “bibliocicletas” na cidade de São Paulo.

A partir dessa semana, os paulistanos poderão encontrar uma série de “bibliocicletas”, biblioteca adaptada a uma bicicleta, espalhadas pela cidade. A iniciativa é do Instituto Ecofuturo e a empresa Pingo É Letra que pretende alocar as bicicletas cheias de livros dentro de um baú nos principais pontos da metrópole, como parques, metrôs, museus, maternidades, centros culturais e CÉUS.

Nesses locais, até 17 de outubro, a população poderá ouvir histórias contadas por um leitor público, que conduzirá uma série de leituras em voz alta. Após cada apresentação, os livros serão doados para os paulistanos.

Além das leituras, o programa vai formar leitores públicos em oficinas. A programação inclui ensino e prática de leitura pública, onde as técnicas são estudadas a partir de uma seleção de contos e novelas de autores clássicos e contemporâneos de diversas nacionalidades.