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capital humano

20/09/2007

Pesquisa indica que 63% dos executivos têm "barriga"

 

Levantamento que apontou obesidade abdominal foi feito pelo HCor com 690 homens

Foram analisados homens de 18 anos a 59 anos, das classes A e B; estresse, fast food e sedentarismo são apontados como fatores


A maioria dos executivos tem "barriga", segundo um estudo feito pelo HCor (Hospital do Coração) em São Paulo. No total, 63% dos 690 executivos de empresas nacionais e multinacionais analisados apresentaram problema de obesidade abdominal em check-up clínico feito no hospital.

Isso não significa que eles sejam necessariamente obesos, mas que têm gordura suficiente na barriga para que a medida da circunferência na região seja superior a 94 cm -considerado o valor máximo para uma barriga com quantidade normal de gordura, segundo os médicos.

O estudo analisou homens de 18 anos a 59 anos, das classes A e B, entre julho e dezembro do ano passado, e será divulgado hoje durante o 2º Simpósio Internacional de Alimentação Saudável, que acontece no HCor, em São Paulo.
Outros resultados significativos dizem respeito ao colesterol -35% tiveram níveis acima do normal (200 mg/dL)- e ao índice de massa corpórea -média de 27,5, o que indica sobrepeso. Segundo o chefe de Nutrição Clínica do HCor, Daniel Magnoni, o questionário aplicado aos executivos ajuda a explicar os resultados.

"Comer muito fast food, muito açúcar nas formas de massa, pães e doces, muita gordura saturada, sedentarismo e estresse foram características comuns apontadas por quase todos os executivos". Tudo isso, diz Magnoni, pode levar a pessoa a desenvolver hipertensão, diabetes e arteriosclerose.

Formas de evitar esses problemas e de melhorar a saúde são modificar a alimentação e fazer exercícios, segundo o diretor da Associação Brasileira de Nutrologia, Edson Credidio.

"Tomar um café de manhã e almoçar um salgado é a receita para ter problemas. O certo é fazer refeições equilibradas, de cinco a seis vezes ao dia. Subir escadas e descer em uma estação do metrô antes para andar ajudam", afirma Credidio.
Andar foi uma das saídas encontradas pelo executivo Tácio Antonio Zamarioli Cattony, 65, um dos participantes da pesquisa. Com cerca de 92 kg e 7 kg acima do peso, ele disse que procura andar no clube Pinheiros. "Costumo andar 45 minutos algumas vezes por semana."

Ele conta que há mais de um ano se sentiu mal, estava com a glicemia alta e teve que tomar insulina no hospital. "Fiz regime, hoje como mais peixe, tomo remédio todo dia e ando porque me faz bem", afirma.

A pesquisa do HCor é uma das que mostram que os problemas de sobrepeso são cada vez mais comuns no Brasil. Segundo dados do IBGE, entre 2002 e 2003, 41,1% dos homens com mais de 20 anos e residentes nas grandes cidades tinham sobrepeso, 8,9% eram obesos, e apenas 2,8% tinham déficit de peso. O problema mais grave se encontra na faixa de 45 anos a 54 anos, na qual 12,4% dos homens sofriam de obesidade.

Márcio Pinho
Folha de S.Paulo.


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