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capital humano
23/05/2006
Estudantes do Ensino Médio trocam escola por vivência em empresas

 

Marina Rosenfeld
especial para o GD

Alunos do 2º ano do Ensino Médio da Escola Suíço-brasileira, em São Paulo, têm contado com uma disciplina a mais no seu currículo escolar, a de Estágio.

Durante um mês os alunos fazem um estágio de, no mínimo, seis horas diárias para vivenciarem o mundo profissional na área de seu interesse. "A intenção é que os alunos tenham contato com o mundo real. Saiam do ambiente da escola e percebam como são as relações num ambiente de trabalho", explica Heitor França, coordenador do programa de estágios.

A definição do estágio acontece no primeiro semestre. Cabe aos alunos e pais buscarem uma empresa para a vivência. Caso não consigam, a própria escola tem parcerias com companhias de capital suíço-alemão.

Durante o mês de outubro, os alunos trocam a sala de aula pelo escritório, onde circulam pelo maior número de departamentos possível. O objetivo é conhecer um pouco de cada área para que esse contato ajude a definir qual curso seguir na faculdade.

O desempenho do estudante é acompanhado por um professor e também pelo seu chefe imediato na companhia. Ao final do estágio, o aluno volta para a escola e faz um relatório sobre sua experiência. Depois é só aguardar a avaliação final do chefe e do professor. São eles que definem se o aluno foi aprovado ou não.

Segundo Heitor, é fácil entender o sucesso dessa disciplina entre os estudantes. "Essa é a chance deles verificarem suas aptidões vocacionais antes de entrarem para uma faculdade". Ele conta que, de certa forma, os alunos vêem essa “pitada de mundo real” como o primeiro passo para se tornarem adultos, independentes. "O único problema é que eles gostam tanto do estágio que depois não querem mais voltar para a escola", brinca.

   

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