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26/05/2008


Meta é melhorar qualidade das escolas

 

Todas as polêmicas mudanças promovidas pelo governo estadual na educação em São Paulo este ano visam um único objetivo: melhorar a qualidade das escolas públicas. O Estado mais poderoso da federação apresenta excelente índices de presença do aluno em sala de aula e de adequação da idade dos alunos à série cursada, mas o desempenho nas avaliações ainda é baixo.


"Queremos melhorar a qualidade, mas sem abrir mão da baixa taxa de repetência", disse Maria Helena Guimarães de Castro, secretária de Educação de São Paulo. É uma tarefa complicada, dada as dimensões do sistema. O governo estadual é responsável por 5,5 mil escolas, 200 mil funcionários e 5 milhões de alunos.


O Estado de São Paulo conseguiu atingir 4,5 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), elaborado pelo governo federal, que combina notas e presença na sala de aulas. O resultado está acima da média nacional, que ficou em 3,8. Por outro lado, o desempenho dos alunos nas provas de português e matemática ficou abaixo do registrado por Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


No ensino médio, a situação é mais difícil. A nota paulista ficou em 3,3, ligeiramente abaixo dos 3,4 da média brasileira. Além de perder para o Distrito Federal, Minas Gerais e os três Estados do Sul, as notas das crianças paulistas nas provas aplicadas pelo governo federal ficaram abaixo também de Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e até de Rondônia e Roraima.


Em compensação, mais de 98% das crianças entre 7 e 14 anos freqüentam a escola em São Paulo, um patamar invejável para qualquer Estado da federação. Entre 15 e 17 anos, a taxa de evasão é um pouco maior, mas a presença chega a 88,5%. No ensino médio, no qual manter o adolescente na escola é um verdadeiro desafio, a taxa de presença de paulista está em 69%, ainda assim bem acima da média brasileira de 47%.


A presença do aluno na escola é um dos efeitos mais claros da progressão continuada, que evita a repetência, adotada pelos governos liderados pelo PSDB em São Paulo. A oposição critica essa política, que, apesar de estimular a permanência na escola, teria prejudicado a qualidade. Maria Helena não concorda com o argumento de que a progressão continuada é o único fator explicativo para os problemas da educação pública no Estado. "São Paulo foi o único a adotar essa política, só que os outros também não vão bem", diz.

Valor Econômico


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