Marina Rosenfeld
especial para o GD
Participar de um coral com colegas
de trabalho para relaxar e acabar com o stress não
é novidade. Já são muitas as empresas
que investem nesse tipo de iniciativa com foco na qualidade
de vida. Entretanto, são poucas as que usam essa experiência
como uma forma prática para se discutir problemas do
dia-a-dia no ambiente corporativo.
Algumas empresas têm usado a
participação de seus funcionários em
coros e orquestras como pretexto para falar sobre capacidade
de improviso, espírito de equipe, compartilhamento
de conhecimentos, liderança, criatividade e obstáculos.
A ONG Oficina Coral é a responsável por esse
tipo de trabalho.
O próprio conjunto musical
da ONG, visto como uma empresa, é usado como case:
o regente, durante uma palestra-show, fala sobre os diferentes
aspectos de recursos humanos que envolvem uma organização.
Um contrabaixo, por exemplo, numa apresentação
solo, não aparece muito. Mas se ele fica fora de uma
apresentação em grupo, sentem sua falta. O mesmo
acontece numa empresa, em que todos são fundamentais,
mesmo que não estejam na linha de frente.
Outro trabalho realizado pela
entidade é o “Grupo Vocal” que organiza
um coro entre os funcionários da empresa para discutir
sobre cultura organizacional. Também há o que
é chamado de “Vivência”: profissionais
em cargos de liderança são obrigados a reger
o conjunto de músicos, ou seja, seus próprios
subordinados.
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