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capital humano
30/05/2006
Cresce interesse pelo Enem nas penitenciárias

 

Marina Rosenfeld
especial para o GD

Tem crescido o interesse pelas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas penitenciárias do país como forma de ingressar no Ensino Superior. O sistema penitenciário do Distrito Federal, por exemplo, já registra 198 inscrições para o Enem – em 2005, foram 145. O Ministério da Educação enviou mais de 2 mil fichas de inscrição para penitenciárias, presídios, casas de custódia, colônias penais e Febem de todo o Brasil.

Dados do Ministério da Justiça apontam que o país tem hoje 28.795 apenados em processo de educação. Dentre eles, jovens e adultos que cumprem sentenças judiciais e que vão concluir o Ensino Médio em 2006, ou que já concluíram, podem prestar o Enem como forma de facilitar seu acesso à universidade.

Entretanto, para o coordenador nacional do Enem, Dorivan Ferreira Gomes, o número de presidiários que fazem a prova ainda é pequeno devido ao tipo de ensino aplicado nas penitenciárias. “O ideal seria construir laboratórios de ensino nos presídios para a educação a distância. É difícil o preso ser liberado para estudar”.

Já são vários os casos de presidiários que conseguem ingressar na universidade. O ex-detento M., 41 anos, natural de São Luís de Montes Belos, em Goiás, é hoje estudante do terceiro semestre de Serviço Social, na Universidade Católica de Brasília. Ele estudou na cadeia e prestou o Enem enquanto cumpria pena. Hoje é bolsista (50%) do Programa Universidade para Todos (ProUni), mas só pôde cursar a faculdade depois de sair da cadeia.

“A educação me deu a chance de ler um livro inteiro e entender, além de me fazer conhecer o valor da liberdade de um homem”, comenta José Carlos, 31 anos, detento da Casa de Custódia de Palmas, no Tocantins. Ele cumpre pena há nove anos por tráfico de drogas e foi alfabetizado no sistema prisional. Sonha, agora, em entrar no Ensino Superior por meio do Enem.

   

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