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capital humano
30/11/2006

Pesquisa aponta crescimento no consumo

 

A utilização do ecstasy é crescente no país, afirma a psicóloga Stella Pereira de Almeida em sua tese de doutorado da USP (Universidade de São Paulo). De acordo com o estudo -para o qual ela entrevistou 1.140 pessoas-, 55,3% dos participantes haviam experimentado a droga dois anos antes da pesquisa.

A maior parte dos entrevistados (59,7%) havia usado a droga pelo menos uma vez nos 30 dias que antecederam a pesquisa, realizada em 2005. Dos entrevistados, 62,4% achavam "fácil" obter a droga, que ainda é consumida prioritariamente por pessoas das classes A e B, categoria da qual fazem parte 94,2% dos entrevistados.
"Isso mostra que o acesso está mais fácil e o uso mais freqüente. Além disso, quanto mais jovem a pessoa entrevistada era, mais jovem ela havia usado pela primeira vez", afirmou a pesquisadora.

De acordo com Érica Asfora, presidente do Cead-RJ (Conselho Estadual Antidrogas do Rio), o aumento do uso da droga pode ser medido pelo acréscimo no número de atendimentos no ambulatório do conselho. Até outubro deste ano, foram atendidos 86 dependentes de ecstasy, o que representa 10% a mais em relação ao mesmo período de 2004.

"Esse número deve ser bem superior do que medimos, já que o perfil do usuário é de classe média e média alta e poucos devem procurar nosso ambulatório, que é gratuito. A maior parte dos que se tratam procura as clínicas particulares. Mesmo assim, já indica um aumento na dependência da droga."

A dependência também foi constatada na pesquisa de Stella para a tese de doutorado que ela defendeu na USP. Dos participantes, 64,7% afirmaram que o ecstasy causa dependência.

Ela identificou ainda que a maior parte dos usuários de ecstasy consome a droga concomitantemente com outras substâncias: 69% o usam com álcool, 68,8% com a maconha e 40% com inalantes.

Um relatório de junho do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) mostrou que a apreensão da droga no mundo subiu de 5 toneladas, em 2003, para 8 toneladas, em 2004.

A Argentina, o Brasil e o Uruguai apresentaram alta nas apreensões da droga, fabricada principalmente na Europa, onde está metade das apreensões de todo o mundo.

No Brasil, embora não haja dados sobre mudança comportamental quanto ao uso de ecstasy, o aumento de apreensões é avaliado como parâmetro de medição do consumo da droga.



As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

   

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