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08/07/2004
Europa agora aumenta jornada de trabalho

 

Para Michael Stahl, técnico de uma fábrica de telefones sem fio na cidade de Bocholt, na Alemanha, o verão costuma ser uma estação de descanso, marcada por longos finais de tarde passados em seu jardim e por férias ainda mais compridas. Sua escolha mais difícil é decidir para onde levar a mulher e seus três filhos em sua viagem anual de férias.

Há duas semanas, porém, Stahl levou um susto: seu sindicato assinou um contrato coletivo com sua empresa, a Siemens, ampliando a semana de trabalho na fábrica de Bocholt de 35 para 40 horas semanais. Os salários semanais permanecem iguais. O novo contrato também acaba com os abonos anuais para ajudar nas despesas com o Natal e as férias.

Como milhões de compatriotas, se esforça para encarar a nova e dura realidade na economia globalizada: os alemães estão tendo que aumentar sua carga de trabalho. E não são apenas os alemães. Os franceses, que em 2000 reduziram sua carga horária de trabalho semanal para 35 horas, na esperança de gerar mais empregos, agora falam em ampliá-la outra vez, temendo que o horário menor esteja prejudicando a economia. No Reino Unido, segundo um estudo de 2002, mais de um quinto da força de trabalho trabalha mais do que o limite aceito na União Européia, 48 horas por semana.

A longa sesta européia parece ter finalmente chegado ao limite -vítima da estagnação econômica crônica, da deterioração das finanças públicas e da concorrência dos países da Ásia e da União Européia ampliada nos quais os salários são mais baixos. O mais importante, entretanto, é que muitos europeus hoje pensam que o horário de trabalho menor, antes visto como maneira de garantir trabalho a mais pessoas, não ajudou a reduzir o desemprego.

"Enquanto os EUA criaram uma sociedade do trabalho, nós criamos uma sociedade do lazer", disse Klaus F. Zimmermann, presidente do Instituto Alemão de Pesquisas Econômicas. "Mas nosso modelo não funciona mais."


As informações são do jornal "New York Times".

   

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