da Redação
Em busca de integrar cada vez mais a grande festa
carnavalesca com a sociedade, a Secretaria de Educação em
parceria com a São Paulo Turismo - responsável pelo Sambódromo
- estão lançando projetos para crianças da rede pública de
ensino. Uma série de escolas já foram visitar os carros alegóricos
parados no pátio após os desfiles, em continuidade com o programa
São Paulo é uma escola.
Outra atividade que os parceiros querem desenvolver é levar
a criançada para os barracões das escolas para que estimulem
o aprendizado através da temática trazida pelos samba-enredos.
A Mocidade Alegre, por exemplo, que trouxe esse ano um samba-enredo
a respeito da transposição do Rio São Francisco, ensinou a
estudantes questões ligadas à história e geografia.
O projeto ainda não está disseminado na rede pública, mas
algumas escolas já trabalham nesse sentido. A Escola Municipal
Garcia D’Ávilla, por exemplo, possui uma forte relação com
a escola de Samba Unidos do Peruche. Através de um trabalho
de recuperação da escola iniciado pelo diretor da escola,
Waldir Romero, a escola tem um estreito vínculo com o samba.
Os alunos têm aulas de cavaquinho, percussão, desenham fantasias,
e fazem outras atividades relacionadas.
Até uma parada cívica no 7 de setembro à moda do samba foi
criado através do projeto Folia da Cidadania. Em vez de uma
marcha, um desfile. Em vez do Hino Nacional, o samba-enredo
criado por jovens da comunidade; tudo regado a muito samba.
“A comunidade negra do entorno da escola é muito grande. Desfilar
o 7 de setembro com o ritmo local tem tudo a ver conosco”,
diz o diretor, que por notáveis projetos com o samba hoje
ocupa o cargo de diretor social da Unidos do Peruche.
O
bloco dos cidadãos invisíveis
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Paulo pode ganhar museu aberto
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