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10/08/2006
São Paulo e Rio ganham posições em ranking das cidades mais caras do planeta

 

São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades que mais subiram no ranking de preços e salários elaborado anualmente pelo banco suíço UBS, comparando 71 metrópoles em todo o mundo. A capital paulista passou de 51ª a 42ª cidade mais cara do planeta, e o Rio pulou de 57º posto para o 43º.

O banco atribui essa situação ao crescimento econômico e à valorização do real, que estreitaram a diferença - em termos de ganhos e despesas - entre as duas capitais e cidades da América do Norte, e as colocam como as mais caras da América Latina.

Só que, no Brasil, os preços subiram mais fortemente que os salários, o que faz com que " as fortes disparidades de poder de compra entre o Sul e o Norte continuem idênticas " . Os salários no Brasil e no resto da América Latina representam um terço dos pagos na América do Norte e Europa.

A Europa domina a lista das 71 cidades mais caras do mundo, enquanto as asiáticas estão entre as mais baratas para viver. A pesquisa, feita entre fevereiro e abril com base numa cesta de 122 bens e serviços, aponta Oslo, Londres, Copenhague, Zurique e Tóquio como as que mais pesam no bolso. A classificação muda, com Londres e Nova York na liderança, quando inclui aluguel, o que explica por que muita gente tolera longos trajetos entre a casa e o trabalho. Buenos Aires está entre as mais baratas, ao lado de Kuala Lumpur (Malásia), Mumbai e Nova Déli (Índia).

Considerando os produtos da pesquisa, os preços são 32% mais baratos no Brasil, em média, do que nos países ricos. É mais barato comprar roupas em Manila (Filipinas) e alimentos em Mumbai. A diferença de preço para táxi ou ônibus entre a região menos cara (América do Sul e Europa do Leste) e a mais custosa (Europa Ocidental) é de 70%. Nos aparelhos eletrônicos, a diferença cai para 23%.

Os trabalhadores americanos recebem os salários mais altos, seguidos pelos europeus ocidentais. No entanto, Zurique e Genebra lideram em termos de poder de compra, porque os salários líquidos são mais elevados.

Em cidades como Nova York, Ganha-se o equivalente a 15 euros brutos por hora, em média, em 14 profissões (engenheiro, professor, mecânico, assistente administrativo etc.) Na Ásia, o trabalhador recebe entre 3 e 4 euros pela mesma tarefa. Em São Paulo, a média salarial para essas carreiras é de 3,80 euros líquidos por hora - a maior da América Latina, superior a de indianos e chineses. Enquanto um mecânico no Brasil recebe 6.300 euros líquidos por ano, seu colega em Nova Déli ganha a metade, e o sueco, 23 mil euros.

Nos países emergentes em geral, professores e motoristas de ônibus ganham bem menos que nos países desenvolvidos. Vale mais a pena ser engenheiro em São Paulo, com salário líquido de 17 mil euros por ano, do que em Pequim, onde se ganha apenas um terço desse montante.

A carga mundial de trabalho é de 1.844 horas por ano. Os asiáticos são os campeões, com de mais de 2 mil horas por ano e 50 horas por semana, em média. Os parisienses batem o recorde em matéria de diversão, pois é em Paris que a pesquisa registra apenas 1.481 horas anuais, ou seja, 35 horas por semana de trabalho. Sete outras cidades européias estão entre as dez primeiras nessa categoria.

De acordo com o levantamento, no Rio e em São Paulo trabalha-se cerca de 1.700 horas, 15 dias a menos que os asiáticos, e também várias horas menos que os argentinos. A classificação coloca o Brasil em primeiro lugar em férias - 30 dias por ano - enquanto os trabalhadores na Ásia têm 12 dias e a média mundial é de 20 dias. Só que o UBS excluiu os feriados, que na Suíça, por exemplo, são contados como férias, que acabam superando um mês de folga por ano.

A pesquisa popularizou o Big Mac como o produto mais homogêneo para refletir o poder de compra real. Pela média mundial, é necessário trabalhar 35 minutos para comprar o sanduíche. São Paulo (38 minutos) é a cidade latino-americana onde menos se precisa trabalhar para adquirir o Big Mac. Em Bogotá, são necessários 97 minutos. Nos países ricos, é preciso entre 15 e 20 minutos de trabalho para comprar o sanduíche.

Assis Moreira
Valor Econômico

   

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