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14/10/2004
Metade dos novos empregos em SP é informal

SÃO PAULO - Dos desempregados que conseguiram retornar ao mercado de trabalho este ano em São Paulo, pouco menos da metade (49,2%) voltou a ter carteira assinada e 75,4% não ganham mais do que três salários-mínimos (R$ 780). Apesar de recém-contratados, 72,6% deles se dizem inseguros e temem ficar desempregados novamente. Os dados constam de estudo do economista Márcio Pochmann, secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da Prefeitura de São Paulo.

"Para os recém-empregados, não está claro ainda que a recuperação econômica é estável", observou Pochmann, referindo-se ao fato de o desemprego ainda ser a principal preocupação da maioria dos entrevistados.

Em busca desse perfil dos novos ocupados na capital paulista, o estudo baseia-se em entrevistas com 252 ex-desempregados que voltaram a trabalhar este ano. A pesquisa mostra ainda que tem mais sucesso em voltar ao mercado quem está há menos tempo desempregado: 41,3% dos recém-contratados estavam desocupados havia menos de seis meses, enquanto 23% ficaram de sete meses a um ano sem trabalho.

Apesar da remuneração relativamente baixa e da elevada informalidade, 54,8% das pessoas que voltaram ao mercado de trabalho cursam, ou já concluíram, o ensino médio. Dos novos empregados em São Paulo, 63,1% são mulheres.

Ajuda de parentes e amigos
Essa predominância feminina, observa Pochmann, pode ser explicada em parte pelo fato de o setor de serviços — em que há grande presença de mulheres — ter respondido por metade das novas vagas com carteira assinada abertas na cidade entre janeiro e junho.

" A recuperação do emprego, que começou pelo agronegócio e depois alcançou a indústria, chega agora à área de serviços, setor forte nas grandes cidades".

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, metade dos 62.367 novos postos formais de trabalho abertos em São Paulo no primeiro semestre era no setor de serviços. Os dados do Caged mostram ainda que dois terços dos novos empregados da capital paulista tinham entre 18 e 24 anos.

O levantamento revela ainda que recorrer a agências de empregos não tem ajudado muito a quem busca uma ocupação. Apenas 7,1% dos recém-contratados disseram ter retornado ao mercado por esse meio. A maioria, 66,3%, conseguiu emprego por meio de amigos e parentes.

Ronaldo D'Ercole
do jornal O Globo

   

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