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24/02/2009

Paraisópolis terá pacote de ações sociais

 

A gestão José Serra (PSDB) anunciou ontem um conjunto de medidas para a favela Paraisópolis, favela localizada entre as zonas sul e oeste de São Paulo. O pacote inclui ações nas áreas de segurança, saúde, educação, cultura, esportes e assistência social.

Estão entre os pontos a iluminação pública de áreas vulneráveis na favela, a construção de uma base da PM, uma unidade básica de saúde e uma creche, além de programas de geração de renda e qualificação profissional.

O programa Virada Social foi anunciado 18 dias depois de moradores enfrentarem a Polícia Militar por ao menos cinco horas, fazendo barricadas e ferindo três policiais a tiros.

O confronto foi considerado uma reação de moradores a uma ação da PM no dia 1º que terminou com a morte de um suspeito e a prisão de outro.

Verba e prazo

O governo não divulgou quanto será gasto com os projetos, alegando que cada secretaria empenhará uma verba específica para a região.

Também não forneceu um prazo final para a implementação das medidas, afirmando apenas que elas devem durar entre três e quatro anos e deixar benefícios permanentes para a favela.

Ao todo foram apresentadas 69 de um total de 80 ações que devem ser implementadas.

Segundo o secretário de assistência social, Rogério Amato, a ação não acontece apenas como resultado do confronto, pois Paraisópolis já era estudada como uma possível candidata para receber o Virada Social. Segundo ele, como a região foi ocupada por tropas no início do mês, o governo aproveitou para iniciar o programa. 'Foi uma infeliz oportunidade', disse.

"Se isso sair do papel, vai ser muito bom. Aqui faltam muitos lugares de lazer para as crianças e para os jovens, que por não ter o que fazer vão para a vida 'mais fácil'", disse a moradora Diana Nunes Ribeiro.

Segundo o padre Luciano Borges Basílio, líder comunitário, as mudanças serão boas se forem permanentes. "Principalmente a criação de um conselho de direitos humanos, que foi prometida", disse.

Virada Social

O programa Virada Social já havia sido implantado no Jardim Elisa Maria, na zona norte, e no Jardim Rio Claro, em São Mateus, na zona leste.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, no Jardim Elisa Maria o número de homicídios caiu de 30 para 11 em um período de 12 meses e os índices de criminalidade caíram em média 30%.

Luis Kawaguti
Folha de S. Paulo

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