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25/08/2006
Prefeitura vai administrar oficialmente o Parque do Povo

 

Cerimônia hoje marca a passagem de posse do Parque do Povo para a Prefeitura de São Paulo, que a partir de agora poderá acelerar o processo, iniciado nessa gestão, de transformação da área ocupada ilegalmente há anos em um espaço de lazer para a população.

Após quase dois anos de negociações, a partir desta sexta-feira (25), a Prefeitura de São Paulo passa a administrar, por 20 anos, um terreno de 111 mil m2, no Itaim Bibi, que passará a ser o Parque do Povo. A área pertencia à Caixa Econômica Federal e ao Ministério da Previdência, que não a utilizava e por isso tinha sido invadida. Desde 1985, o local vinha sendo explorado comercialmente por alguns poucos clubes que cobravam da população o uso dos campos de futebol e mantinham bares e estacionamentos no local.

Com a posse, ficará mais fácil para a Prefeitura continuar e acelerar o processo de transformação do Parque do Povo em um dos principais espaços de convivência da capital, onde a população possa realizar atividades esportivas e de lazer gratuitamente. O local deverá contar ainda com playground e pistas para corridas, caminhadas e bicicletas. "O nosso objetivo é devolver o Parque do Povo ao cidadão paulistano, que até hoje era refém de um pequeno grupo de privilegiados e oportunistas, que vinha utilizando um dos espaços mais nobres de São Paulo em benefício próprio", afirma o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo.

Durante a cerimônia de assinatura do termo de concessão de direitos de superfície do Parque do Povo à Prefeitura, será a apresentado o projeto do novo parque, desenvolvido pelo escritório de arquitetura Aflalo & Gasperini. O documento será assinado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, e o ministro da Previdência, Nelson Machado. Também participam do evento o secretário de Coordenação das Subprefeituras e Subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo, e o secretário da Habitação, Orlando de Almeida Filho, entre outras autoridades.

Sobre o Parque
O Parque do Povo tem mais de 111 mil m2. Desde 1985, 11 clubes, apropriando-se ilegalmente do espaço, passaram a explorar comercialmente bares e estacionamento e a cobrar da população pelo uso dos campos de São Paulo). Em 1996, um acordo passou à Prefeitura o direito de administrar o local para transformá-lo num parque, mas as gestões anteriores pouco ou nada fizeram para que o acordo saísse do papel, e os clubes continuaram a usufruir o espaço público em proveito próprio.

Em janeiro de 2006, após uma série de ações na região, a Prefeitura conseguiu interditar todas as atividades comerciais que eram desenvolvidas no parque. Na seqüência, foram derrubados os muros, as cercas e os alambrados que dividem a área interna do Parque do Povo, durante a operação chamada de "Abre-Alas". Esse foi o primeiro passo para iniciar o processo de devolução do espaço público à sociedade. Em fevereiro, o "Abraço no Parque" reuniu a população para o plantio de 75 mudas de árvores, entre paineiras e ipês brancos, roxos e amarelos. O
evento marcou o início da rearborização do parque, que teve dezenas de
árvores arrancadas e mortas durante as últimas décadas - o que caracterizou crime ambiental. Atualmente, em todas as áreas onde não há pendências judiciais estão sendo removidas as edificações. Os campos de futebol, por exemplo, estão sendo aterrados.

As 93 famílias que construíram barracos no parque foram cadastradas pela Secretaria de Habitação, com vistas à desocupação do local. Dos estabelecimentos comerciais, o único que fica no parque é o Teatro Vento Forte, que fechou parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e oferecerá atividades culturais para a população. Por seu importante trabalho cultural e educacional, o circo-escola que por muitos anos funcionou no parque recebeu uma área temporária para continuar exercendo suas atividades na região da Subprefeitura do Butantã, até que encontre um lugar definitivo para funcionar.


As informações são da Prefeitura de São Paulo.

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