da
Redação
O sistema de saúde pública
do município de São Paulo enfrenta uma situação
de baixa no quadro de funcionários em relação
ao número de usuários. De acordo com os próprios
profissionais está ocorrendo uma debandada de médicos
nos postos de saúde em busca de melhores condições
de trabalho, os prontos-socorros estão cada vez mais
cheios e a quantidade de agentes para atender é insuficiente.
O conjunto de enfermeiros, auxiliar de enfermagem e médicos
é o mesmo há anos, em oposição
à fila de pacientes que não para de crescer.
Essa situação faz com que os plantões
fiquem desfalcados, gerando até violência entre
a população que depende do serviço.
Os funcionários dos hospitais pedem ao prefeito Gilberto
Kassab (PFL) para visitar os prontos-socorros a qualquer hora
do dia a fim de averiguar o caos instalado na área
da saúde. Setor tão contemplado durante a campanha
do prefeito eleito José Serra (PSDB). Eles sugerem
que Kassab levante quanto tempo os pacientes aguardam por
uma consulta, esperam por uma vaga na UTI e ficam internados
precariamente em macas.
Uma pesquisa
realizada pelo Sindicato dos Médicos de São
Paulo (SIMESP) mostra que 41% dos médicos já
sofreram algum tipo de violência no ambiente de serviço.
Com isso, 23,9% dos profissionais se afastam (ou gostariam)
de determinados locais de trabalho. Grande parte das vezes
o motivo da agressão é por descontentamento
com o atendimento, por parte do usuário, em função
das condições precárias na infra estrutura
hospitalar.
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