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REFLEXÃO


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pensata
01/06/2004
Os professores precisam ser salvos

Estamos acostumados a analisar as fragilidades brasileiras pelos indicadores econômicos como exportação, inflação, portos, estradas, energia, empregos, e por aí vai. Isso é o que vemos todos os dias nas manchetes de jornais. Que tal se agregássemos como indicador a qualificação do professor? Parece estranho, admito. Mas não deveria ser.

Não deveria ser porque uma nação civilizada se constrói em parte com a democratização do conhecimento. O que implica boas escolas públicas e, por conseqüência, bons professores. A idéia é simples, óbvia, mas ainda não entrou em nossa agenda. Pesquisa da Unesco, que acaba de ser lançada, mostra que a maioria dos professores não lê livros, jornais, não acessa internet, não vai a cinema ou ao teatro. Ou seja, são desinformados. Logo, eles têm dificuldade de serem bons professores. Não são culpados disso, claro. São vítimas.

Se não salvarmos os professores --e isso significa além da formação permanente apoio para que tenham acesso facilitado a bens culturais-- não vamos salvar o Brasil de um futuro socialmente frágil.


Esta coluna é publicada originalmente na Folha Online, na editoria Pensata.

   
 
 
 

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