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REFLEXÃO


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pensata
06/02/2007
Como estimular a mediocridade

A cidade de Nova York está produzindo um choque em suas escolas públicas, que deveríamos olhar com lupa - os bons resultados começam a aparecer. São medidas polêmicas e corajosas.

Uma delas é a fixação de metas para cada diretor de escola. Se elas não forem alcançadas ( e não houver uma boa explicação), o diretor corre o risco de ser demitido. Se o desempenho for bom, todos, inclusive os professores, serão premiados com mais recursos para a escola e em seus salários.

Além disso, estão construindo pequenas escolas - no máximo para 300 alunos - para que os professores tenham mais proximidade com os estudantes e suas famílias.

Todas essas modificações já mensuráveis na melhor performance dos alunos e na mudança de sua atitude.

Pode até demorar, mas, cedo ou tarde, vamos nos render no Brasil ao fato de que, sem sistemas de mérito, a começar da cúpula da escola, a educação pública continuará sendo um exterminadora de futuros, especialmente entre os mais pobres.

Se todos ganharem igual, fazendo certo ou errado, se esforçando ou não, é apenas um estímulo à mediocridade.

Pro dia nascer feliz


Coluna originalmente publicada na Folha Online, editoria Pensata.

   
 
 
 

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